Orquestra Imperial no Rival
Depois de Paris e Nova York, Tunga leva obra de arte monumental à Bahia
Saiu no Segundo Caderno d’O Globo de sábado passado esse perfil do Tunga.
istoé

Miike Snow no Rio
Excelente notícia que eu peguei lá no Urbe do Bruno Natal.
“Animal”
“Cult Logic”
“Black & Blue”
“Sylvia”
Lucas Santtana + Siba no Rival mais tarde
Nina Becker Azul Vermelho
O Desejo da Forma – Neoconcretismo and Contemporary Art from Brazil
Inaugura no próximo dia 2 no Akademie der Künste a exposição com curadoria de Luiz Camillo Osorio (Rio de Janeiro) e Robert Kudielka (Berlin). Peguei lá no site deles.
In the late 1950s Brazil found itself in an unprecedented period of cultural, social and economic change. Brasília, the new capital, was designed at the drawing board and constructed in just a few years. The bossa nova revolutionized the music scene. And the fine arts articulated a new artistic outlook in Neoconcretismo – geometric strictness of concrete art combined with sensuous pleasure in playfullness, subjectivity and expressiveness.
The exhibition at the Akademie der Künste presents a survey of the enormous artistic powers of creativity characterizing this period. Works by the most influential artists of this epoch will be shown, for instance by Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape, Ivan Serpa, Aluísio Carvão, Amilcar de Castro and Franz Weissmann. The exhibition also illustrates the mutual interlacing of art and culture with architecture, focusing primarily on the icons of Brazilian architecture of that era, Lucio Costa and Oscar Niemeyer, the designers of Brasília. The pioneering period of Brazilian culture in the 1950s becomes apparent. An independent Brazilian Modernism, for whose breakthrough this economically supported revolutionary spirit offered a favorable climate, was created from the adaptation of “Western” Modernism.
Installation, sculptures and films by Iole de Freitas, Waltercio Caldas, Carlos Bevilacqua, Carla Guagliardi, Cao Guimarães and Pablo Lobato, will provide insight into the developments from Neoconcretismo and its traces in Brazilian art today.
Curators: Luiz Camillo Osorio (Rio de Janeiro), Robert Kudielka (Berlin)
A catalogue publication accompanies the exhibition: Das Verlangen nach Form – O Desejo da Forma. Neoconcretismo und zeitgenössische Kunst aus Brasilien [The Desire for Form – O Desejo da Forma. Neoconcretismo and Contemporary Art from Brazil] (Ger./Eng.), 167 color illustrations, 296 pages, 27.5 x 21.5 cm, Akademie der Künste, Berlin 2010, ISBN 978-3-88331-162-3, 35 Euros
Free admission on the 1st Sunday of the month and for visitors under 18 years of age
Cuidado Quente – novas fotos
CQC – humor (?) e politica
Odisseia-Eddie
Influenza? _ 10
Depois de longo período volto a publicar a seção Influenza? que teve início com Komatsu e Damasceno em outubro de 2008 e depois seguiu com as duplas Laura Gilbert e Cildo, Lucia Koch e Nicolás Robbio, Cornelia Parker e Antonio Manuel, eu e Maurizio Cattelan, Miranda July e Tatiana Grinberg, Barrão e Yee Sookyung, Ricardo Villa e Adriana Varejão, eu e Sol LeWitt.
Abaixo seguem obras de 2 grandes pintores que aprecio muitíssimo. O bom e velho carioca Daniel Senise e o jovem portugues Manuel Caeiro que está com exposição em cartaz na Lurixs.
Influenza? _ 11 será com as cadeiras de Enrica Bernadelli e Charles Ray. Só falta eu conseguir a foto da Enrica que está em cartaz na Laura Alvim com curadoria de Ligia Canongia…
B Negão e Seletores de Frequência no Oi Futuro de Ipanema
Mais Caeiro
Mostra Paralela chega à 5ª edição (São Paulo/SP)
Registro Cuidado Quente
Fotos que o grande e excelente Quito fez da exposição na Nara Roesler. Lá no Flickr tem um álbum com mais 20.
Manuel Caeiro na Lurixs
João Roberto Kelly + Andre Weller
Pedro Sá + Domenico
João do Morro, sambista de Recife, hoje no MOFO
Essa matéria aí embaixo do Leonardo Lichote saiu no Segundo Caderno do Globo semana passada. Eu estive lá no show do Rio Rock & Blues Club e estarei logo mais no MOFO aqui na Lapa. João do Morro é diversão garantida e música da melhor qualidade. Imperdivel mesmo.
RIO – A roda de samba no bar na franja do Morro da Conceição, em Recife, era igual a outras tantas nas quais João Pereira da Silva já havia cantado suas músicas. Mas naquele dia o sinal fechou na hora certa, e um grupo que apenas passaria de carro por ali gostou do que ouviu e resolveu ficar para conhecer melhor aquelas canções – bem-humoradas crônicas, com base de pagode baiano. Começava o nascimento de João do Morro, o mito – mais um, entre tantos da era digital, de periferia chegando ao centro e vice-versa. O músico se tornou fenômeno ao mesmo tempo popular (nas carrocinhas de CDs piratas) e “alternativo” (em festivais como o RecBeat e boates nobres da capital pernambucana). Daí para a internet (e para o posto de personagem-cool-da-semana em algum momento de 2009) foi um pulo. Agora, ele ultrapassa mais uma fronteira, com seus primeiros shows fora do Nordeste: toca hoje no Rio Rock & Blues Club, e, no dia 17, no Mofo Lapa Bar, ambos na Lapa.
Manuel Caeiro, quinta na Lurixs, Rio
Happenings, sábado na Casa França Brasil
Chelpa Ferro_Cadu_Rafael Cardoso_Eucanaã Ferraz_Raul Mourão_Chacal_Alice Sant’anna_Domingos Guimaraens_Mariano Marovatto_Rabotnik_Arto Lindsay_Dancing Cheetah
Galeria 01: Chelpa Ferro (Microfônico)
Chelpa Ferro, Cadu, Rafael Cardoso, Eucanaã Ferraz, Raul Mourão, Chacal, Alice Sant’anna, Domingos Guimaraens, Mariano Marovatto, Rabotnik, Arto Lindsay, Dancing Cheetah
Atualmente é membro do grupo docente do Projeto Dynamic Encouters do professor Charles Watson e desenvolve projetos em parceria com o British Council.
Mais Letieres Leite
Essa aí embaixo eu peguei lá no Vitrola do Ronaldo Evangelista.
O grande Letieres Leite aparece com sua poderosa orquestra afro-baiana Rumpilezz em São Paulo esse final de semana: dois shows no Sesc Pinheiros, participação de Ed Motta. Se preciso avisar que é imperdível, é porque você ainda não tá ligado.
Começo do ano conversei com Letieres e escrevi matéria pra Folha, comentando o álbum, capa no play acima:
Na linha de frente, cinco músicos de terno branco, tocando percussões típicas afro-baianas, como os atabaques rum, rumpi e lé. Logo atrás, em formação semicircular, outros 15 instrumentistas, tocando diferentes sopros, de chinelos, bermudas e regatas.
A inversão de hierarquia vem também no som: no centro das músicas estão desenhos rítmicos da música ancestral da Bahia com influência africana, envolvidos por camada jazzística de sofisticados arranjos de trompetes, trombones, saxes, tuba.
É a Orkestra Rumpilezz, do maestro, compositor e saxofonista Letieres Leite, que lançou há pouco o primeiro disco, homônimo, pela gravadora Biscoito Fino.
Formada em 2006, em Salvador, a orquestra foi a realização das ideias esboçadas por Letieres nos anos 80, quando estudava em conservatório em Viena e teve o estalo de criar a partir do universo percussivo baiano.
“Busquei a música sacra do candomblé como recurso criativo para a música instrumental”, explica ele. “Percebi que as estruturas rítmicas da música afro-baiana estavam extremamente organizadas, mas não de modo formal, dentro da academia. Tudo foi preservado nas esquinas, nas ruas de Salvador, nos terreiros de candomblé.”
Letieres passou a criar, a partir desse ponto central, composições nascendo do encontro com as matrizes africanas e com as particularidades das culturas de tribos que vieram parar aqui na escravidão. Um universo rítmico que existe na cultura afro-baiana soteropolitana, segundo ele. Em Caetano, Gil, Carlinhos Brown, Olodum, Ivete Sangalo.
Letieres sabe: há anos é saxofonista e arranjador da banda de Ivete.
Mas a Rumpilezz existe num universo paralelo, instrumental, com percussões baianas típicas e harmonias notadas por sopros, cada naipe ligado a um tambor. Influência do jazz? Claro, mas não só -há muito improviso, mas também composições inteiras pela pauta.
O trabalho de arranjador não se esconde: ele ouviu muito Moacir Santos, Gil Evans e Sun Ra, admite. Mas se é para reconhecer um nome no jazz, é John Coltrane. “Ele foi quem mais escutei”, conta. “Me influencia não só pelo lado musical. Sempre gostei de como usava recursos, a Cabala, “A Love Supreme”, a busca espiritual.”
Busca espiritual que encontra paralelo na relação com o candomblé? “Sou simpatizante da religião, mas a Rumpilezz não é culto, não é chamamento, é estritamente musical”, separa. “Ainda assim, a força dessa música é clara. Como compositor, quero tocar o coração das pessoas. Todo mundo quando toca busca mágica na música.”
Nuno Ramos no Estadão
LETIERES LEITE & ORKESTRA RUMPILEZZ
LETIERES LEITE & ORKESTRA RUMPILEZZ
No lançamento do CD “Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz”No lançamento do CD “Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz”
Dia 12 de agosto – Quinta–feira às 20h30
A Orkestra tem em seu nome a representatividade dos três atabaques do candomblé: o Rum, o Rumpi e o Lé, acrescido do ZZ de Jazz.
Participação especial de Ed Motta
Dia 12 de agosto– Quinta–feira às 20h30
Preço: R$ 30,00(Inteira) R$ 30,00 (Inteira) R$ 20,00 (Os 100 primeiros pagantes) R$ 15,00 (Meia).
Classificação: 16 anos. Reservas: 2524 – 1666 www.rivalpetrobras.com.br
As primeiras do Coquetel Molotov de 2010

Enquanto não confirma – nem desmente – a vinda do Dinosaur Jr para o Brasil, o Coquetel Molotov divulga as primeiras atrações para o festival esse ano. Além das bandas, antecipa também a novidade que, nessa edição, além das duas datas tradicionais de shows – que voltam a acontecer no Teatro da Universidade Federal de Pernambuco – o festival segue a atual tendência de outros eventos do tipo no país e se descentraliza.
A programação vai se estender pelo Nascedouro de Peixinhos, Teatro Apolo e no Memorial Chico Science.
Falando do que mais interessa, esse ano o festival vai contar com Otto, que fez o melhor disco de música brasileira ano passado, o rapper Emicida e a cantora francesa SoKo (um dos mil hypes do momento, apontada como The Next Big Thing por alguns jornais). Além desses, a programação repete a tradicional Invasão Sueca com três atrações. São Taxi Taxi!, Taken By Trees e Anna Von Hausswolff.
Ainda dá para esperar por bem mais, ainda mais com o patrocínio da Petrobras esse ano, pela primeira vez, ao evento.
Outro nome que ainda não está confirmado, na fileira das bandas independentes, são os cariocas do Do Amor. Também quem deve se apresentar é A Banda de Joseph Tourton, que lança disco pelo selo do Coquetel agora no segundo semestre.
Deu na Folha Ilustrada de hoje
Saiu hoje na Ilustrada da Folha de São Paulo a matéria abaixo.
Raul Mourão cria esculturas pendulares
Galeria exibe formas geométricas feitas em aço que balançam no ar num ritmo controlado pelo próprio peso
SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO
Uma vertigem metálica domina o espaço. São prismas, cubos e retângulos vazados, arestas de aço equilibradas em pontos fulcrais.
Balançam no ar, num ritmo ditado pelo próprio peso. Raul Mourão ocupa o espaço com seus esqueletos pendulares. Na individual que abre amanhã na Nara Roesler, suas obras adensam traços do desenho, materializam a forma ao mesmo tempo que emolduram o vazio.
“Tem esse caráter gráfico mesmo”, diz o artista. “É um equilíbrio instável, uma ação que dá certa vertigem.” É como se traduzisse para três dimensões as linhas desenhadas sobre o papel. Mas, nessa transposição, a forma se desdobra também em movimento, como se todo o potencial do traço fosse contido nesse vaivém geométrico. “Faço uma composição de formas”, descreve Mourão.
“É a busca da beleza ali, empilhando um cubo no outro.” Destoa de outras buscas desse artista, que já construiu carros e até a imagem do presidente da República em pelúcia. Mourão aqui muda para uma rota formalista, descarta resquícios literais.
Único dado concreto ou medida é o tempo. Cada escultura tem como título a duração em minutos e segundos do movimento pendular que percorre no espaço. De certa forma, “20’46″”, “57’44″” e outros tempos são registros mensuráveis de algo efêmero, a tentativa de preservar um ato único, desafiando mesmo o acaso, como se atrito, fricção e temperatura não fizessem oscilar esses intervalos mecânicos.
Nesse ponto, sua vertigem silenciosa lembra “4’33″”, célebre música sem música de John Cage, partitura que indicava à orquestra que não tocasse o instrumento ao longo de seus três movimentos.
Tempo aparece como a mais concreta das dimensões, dispensando, no primeiro, a medida espacial e, no segundo, o peso do som. “Tem um certo clima de concerto”, diz Mourão. “São essas coisas se mexendo.”
RAUL MOURÃO
QUANDO abertura amanhã, às 20h; de seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 11h às 15h
ONDE galeria Nara Roesler (av. Europa, 655, tel. 3063-2344)
QUANTO grátis
Cuidado Quente na galeria Nara Roesler
Fernanda Figueiredo e Eduardo Mattos produziram ontem esse simpático vídeo para o site da Nara. A exposição inaugura amanhã a partir de 19h.
JC/LA/CA #2
Joshua Callaghan (o artista plástico correspondente do b®og em LA com foto e mini perfil aí na barra lateral) viajou bastante este verão e nesse texto aí embaixo nos manda notícias da ESPAÑA. Lá vai:
Cheguei recentemente de uma exposição interessante em Castilló, uma cidade na costa mediterrânea a uma hora de Valencia. Lá tem um centro de arte contemporânea chamado ESPAI. Parece que é patrocinado pelo governo estadual, mas na verdade eu nao sei quem pagou a conta.
A esposição atual é um prêmio chamado 5 x 5. A idea é a seguinte, a diretora do ESPAI, Lorenza Barboni, convidou cinco artistas famosos a indicar mais cinco artistas que eles achassem interesantes. Esses vinte e cinco artistas integram uma exposição e um deles ganhará um prêmio e a obra exposta vai fazer parte da coleção do ESPAI.
O prêmio é de 60,000 Euros. Meu Ford está na corrida e se ganho, o choppe será por minha conta! Agora sério, uma chance em 25 não é exatamente uma corrida fácil para mim, mas vamos ver. Os juizes anunciarão o resultado dia 26 de setembro.
Apesar dos espanhois terem ganhado a copa um dia antes de eu chegar para montar minha escultura, Castelló era uma cidadezinha quieta e cheia de ruas vazias. Parece que no verão, o povo desaparece. Fiquei supreso quando na abertura dessa grande exposição, nesse espaço bacana, com uma estrutura profissional, não tinha mais de 50 pessoas do público local. A praia de Bencasim, a cidade ao lado, estava lotada, mas o museu vazio. Em Los Angeles vinho e ar condicionado gratuito garantem sempre alguma quantidade de público.
Mesmo assim, me diverti muito. Esse prêmio só tem dois anos nesse formato, espero que a reputação dele venha crescer no futuro. Aqui o site
http://www.eacc.es/Seguem algumas fotos…