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Influenza?

Depois de longo período volto a publicar a seção Influenza? que teve início com Komatsu e Damasceno em outubro de 2008 e depois seguiu com as duplas Laura Gilbert e Cildo, Lucia Koch e Nicolás Robbio, Cornelia Parker e Antonio Manuel, eu e Maurizio Cattelan, Miranda July e Tatiana Grinberg, Barrão e Yee Sookyung, Ricardo Villa e Adriana Varejão, eu e Sol LeWitt.

Abaixo seguem obras de 2 grandes pintores que aprecio muitíssimo. O bom e velho carioca Daniel Senise e o jovem portugues Manuel Caeiro que está com exposição em cartaz na Lurixs.

Influenza? _ 11 será com as cadeiras de Enrica Bernadelli e Charles Ray. Só falta eu conseguir a foto da Enrica que está em cartaz na Laura Alvim com curadoria de Ligia Canongia…

2 trabalhos meus em aço da série Grades de 2008 (o maior está participando da exposição Jogos de Guerra no Memorial da AL,  SP) e uma escultura em madeira pintada do Sol LeWitt de 1966. Peguei a foto do Sol aqui.

Sol LeWitt, Cubic-Modular Wall Structure, Black, 1966
Painted wood, 43 1/2 x 43 1/2 x 9 3/8 inches
Collection of Museum of Modern Art, NY
ricardo villa

ricardo villa. fotografia, 2009
adriana varejao - the dreamer 2006

adriana varejão. the dreamer. pintura, 2006
A oitava edição da coluna com nome mutante (Cópia? Plágio? Influenza?) também já estava pronta na blogsfera. A dupla de imagens acima eu peguei lá no blog artesquema da Dani Labra.

A artista plástica carioca Tatiana Grinberg vem desenvolvendo essa série de trabalhos desde muito tempo atrás. As fotos abaixo são do espetáculo Falam as partes do todo? de 2003, com a cia Dani Lima. Vou pegar mais informações com Tatiana e colocarei aqui.




Essa imagem ai embaixo é da Miranda July de 2009.

E essa outra é de Boryana Rossa and Ultrafuturo, SZ-ZS Performance (2005). Fotografia de Katia Damianova, que eu achei no site da Frieze.

image




Em 1995 realizei o vídeo 7 artistas, onde pendurei, usando cintos de alpinismo, os artistas André Costa, Barrão, Carlos Bevilacqua, Eduardo Coimbra, Marcia Thompson, Marcos Chaves e Ricardo Basbaum nas paredes da galeria do Espaço Cultural Sergio Porto no Rio de Janeiro.


Em 1999 Maurizio Cattelan pendurou seu galerista nas paredes da Galleria Massimo De Carlo em Milão usando silver tape e chamou essa obra de The Perfect Day. Massimo De Carlo é um dos grandes galeristas da cena italiana e aqui tem uma entrevista de junho de 2007.

O vídeo 7 artistas eu já coloquei aqui no bRog tempos atras mas não custa nada colocar novamente…

PS:
– Cópia ou plágio? é o nome metido a engraçado de uma seção bem humorada aqui do bRog. Não é espaço de denúncia nem paranóia nem recalque.
– Acho que vou mudar o nome da seção para Influenza? (sugestão do velho amigo Jeronymo Machado)

Cópia ou plágio? era o nome metido a engraçado de uma coluna para uma revista na década de 90 que nunca foi publicada. A idéia era reunir sempre 2 obras muito semelhantes, destrinchar as diferenças e semelhanças e eventualmente bater um papo com os autores. Não acredito em plágio e cópia em trabalhos de arte, quando um aparece o outro desaparece, ou seja, ou é plágio/cópia ou é arte. Há muita coincidência, homenagens, referências, influências e picaretagem na praça. O desafio é saber identificar o que é o que.

Essa dupla de imagens eu já achei pronta lá no Artesquema, excelente blog da crítica de arte e curadora Daniela Labra. Artesquema é um dos primeiros blogs de arte que eu conheci e está no ar desde junho de 2004.


Antonio Manuel. ‘Fantasma’. Peças de carvão, fios, foto, lanternas. 1995


Cornelia Parker. ‘The Heart of Darkness’. Peças de carvão, fios. 2004

Semanalmente vou colocar uma nova dupla de imagens aqui no bRog. Estou procurando um nome melhor para a coluna. Aceito sugestões.

No primeiro post Cópia ou plágio? a dupla era José Damasceno e Andre Komatsu, depois teve o zero dollar do Cildo e Lucia Koch com Nicollás Robbio.




Cópia ou plágio? era o nome metido a engraçado de uma coluna para uma revista na década de 90 que nunca foi publicada. A idéia era reunir sempre 2 obras muito semelhantes, destrinchar as diferenças e semelhanças e eventualmente bater um papo com os autores. Não acredito em plágio e cópia em trabalhos de arte, quando um aparece o outro desaparece, ou seja, ou é plágio/cópia ou é arte. Há muita coincidência, homenagens, referências, influências e picaretagem na praça. O desafio é saber identificar o que é o que.

Nesse caso entre Lucia Koch (imagens abaixo) e Nicolás Robbio (acima) é pura coincidência mesmo, ambos são grandes artistas e trabalham na mesma cidade. Um único texto poderia servir para apresentar as obras de ambos… São imagens efêmeras construidas com sombras ou luzes, fechamentos e aberturas definindo objetos que não existem. Falsas janelas sem matéria. E por aí vai. Vou tentar entrevistá-los aqui no bRog.

Aqui e aqui você pode ler os outros 2 posts da seção Cópia ou plágio?






A segunda coluna Cópia ou plágio? eu achei pronta lá no blog/máquina de escrever do Luciano Trigo.


A artista plástica americana Laura Gilbert criou a obra Zero Dollar para protestar contra a crise econômica e chamar a atenção para o “papel destrutivo” do sistema financeiro. Mas podia ter sido mais original. Em 1977, Cildo Meirelles teve uma idéia idêntica, em duas versões: Zero Cruzeiro e Zero Dólar. Como o jornal The New York Times deu destaque para Gilbert, daqui a pouco as 10 mil cópias assinadas da gravura vão valer uma grana. Cildo devia cobrar direitos autorais… em dólar!

Cópia ou plágio? era o nome debochado de uma coluna que idealizei para uma revista na década de 90 que nunca foi publicada. A idéia era reunir sempre 2 obras muito semelhantes, destrinchar as diferenças e eventualmente bater um papo com os artistas/autores. Não acredito em plágio e cópia em trabalhos de arte, quando um aparece o outro desaparece, ou seja, ou é plágio/cópia ou é arte. Há muita coincidência, homenagens, referências, influências e picaretagem na praça. O desafio é saber identificar o que é original e o que é cópia.

André Komatsu do homem de pedra abaixo é um jovem e talentoso artista representado pela Galeria Vermelho (SP), quando encontrei a obra no blog Agente de Arte imediatamente me lembrei de Solilóquio, trabalho de Jose Damasceno de 1995.

Cópia? Plágio? Acho que não. Ao meu ver são trabalhos que estabalecem um dialógo entre si. Falam do silêncio, da inércia e da dificuldade de comunicação. Fico curioso em saber se Andre conhecia a obra de Damasceno. Vou tentar descobrir.