Recebi um email da VIP Art Fair com links de matérias sobre a feira on line que sairam na imprensa mundial recentemente. Seguem os links abaixo. E lá na área de imprensa no site deles tem uma lista com várias outras matérias.

O que é a exposição Evento em Salvador?

É uma ocupação total do andar inferior do Palácio da Aclamação em Salvador (o segundo andar é interditado ao público).  Uma construção suntuosa do século XIX, ampliada no início do século XX, estilo eclético/neoclássico, antiga sede do Governo da Bahia. Consiste em três instalações onde uso o vento como protagonista. Procurei utilizar ao máximo o mobiliário existente, no hall de entrada pendurei em forma de espiral cerca de 60 móveis, entre camas, mesas, armários, chapeleiras e cadeiras, todos do acervo local, formando um furacão. Em uma segunda sala, a de banquetes, fiz uma grande desarrumação dos móveis que já estavam dispostos ali, mesas pesadas de jacarandá foram viradas de cabeça para baixo, sobre elas, cadeiras e grandes vasos antigos estão equilibrados sutilmente, apesar da violência com que a cena se apresenta. O ambiente parece haver sofrido a ação de um tornado. Nesta sala o público não entra, uma única vista é oferecida através de uma entrada que dá para o hall fechada com um blindex.  O espectador tem uma visão quase fotográfica da cena. No grande salão de baile, instalei 10 ventiladores industriais em suportes de metal, bastante transparentes, organizados abaixo e em volta de um grande lustre de cristal, de onde parte a única iluminação desta sala. Todas as portas estão cerradas, criei uma câmara fechada de vento onde se ouve o som (gravado) dos cristais tilintando, apesar deles estarem estáticos. Apenas as densas cortinas douradas se movem, em uma dança soturna, devido ao som e à pouca iluminação do espaço.

Qual suas proximas exposicoes? Onde? Quando?

Participo em fevereiro de uma coletiva na Maison Rouge em Paris, em abril faço uma individual na Casa de Cultura Laura Alvim e em maio estou na Semana de Arte do Rio. Em julho viajo para uma residência na China por 2 meses.

Alem dessas exposições que você esta preparando tem algum outro trabalho sendo produzido no seu atelier?

Trabalho sempre, tenho alguns procedimentos que repito que estão sempre alimentando minha produção.  Andar na rua, a pé ou de bicicleta, sempre com uma câmera, é um deles, visitar com frequência as feiras da Praça XV ou o SAARA é outro. Estou pensando, amadurecendo e produzindo em parte, alguns trabalhos novos, muitos ligados à fotografia e objetos. O resultado deste trabalho deverá ser mostrado em minha exposição na Galeria Nara Roesler em SP, em outubro.

Como você vê o Rio hoje e como você imagina ele em 2016? Vc acredita num NOVO Rio? Ou continuaremos nessa mesma merda? 

Já não estamos nesta merda! A cada dia vejo melhoras na cidade. Além de uma infinidade de projetos que tenho ouvido falar. É claro que muito ainda tem que ser pensado e efetivamente realizado. Dei uma passeada pela Lapa depois de um show no Circo Voador neste fim de semanam e fiquei muito surpreso e bem impressionado. Se as coisas estiverem caminhando neste ritmo vejo um novo Rio em 2016, muito muito melhor!

Você está trabalhando em algum projeto de construcao desse NOVO Rio? Que papel a producao artistica e cultural da cidade pode ter na construcao desse novo cenario? Como você se enxerga nesse processo? Como você vê seu trabalho inserido nesse processo de mudança e transformação da cidade?

Este ano participarei de 3 projetos públicos aqui no Rio, o primeiro deles é a melhoria do Túnel da Providência que deverá ficar pronto nos próximos meses. Além disso tenho participando de mesas redondas sobre o assunto, uma delas se realizará no Parque Lage nos 3 últimos dias deste mês de janeiro, será um grande fórum onde se discutirá o futuro da cultura na cidade e no Estado organizado pela Heloísa Buarque de Holanda. Vale a pena comparecer e participar.

Doug McClemont é escritor, curador, crítico de arte e correspondente em NY da Saatchi Online’s magazine. No top 10 de janeiro ele selecionou a exposição Law of The Jungle, que tem curadoria do Tiago Carneiro da Cunha e que está lá na Lehmann Maupin Gallery até 29 de janeiro.

Curated by Brazilian artist Tiago Carneiro da Cunha, this large group show includes solid work by some artists who seldom exhibit in New York. Broadly based on the notion of survival, the exhibition features several clunkers, but is redeemed by, among other works a compelling oil landscape by Adriana Varejao and a new wall sculpture by old timer Ashley Bickerton. Theater queen Robert Wilson collaborates with his longtime muse, autistic artist Christopher Knowles to contribute a creepy, cage-like wooden room-within-a-room that boasts numerous paintings of clocks.
Aproveito para publicar fotos que o Tiago me mandou da exposição, documentação cuidadosa do Eduardo Ortega que esteve lá no início de dezembro.

Caros leitores, dessa vez não é um correspondente internacional não. É um correspondente interior. Um enviado ao centro da cidade purgatorio da beleza e do caos. Um reporter pesquisador que quer descobrir o tamanho do caroço de manga que anda engasgado na garganta da capital mundial do bundalelismo, da roubalheira e do travestismo. foca mandando noticias do miolo do corpo esquartejado d’Janira, pensamentos do coração do Rio e entrevistas com as melhores mentes insanas do pedaço. Os editores dessse pequenino b®og resolveram que urge ter um correspondente nacional-local com raizes fincadas no Cacique de Ramos e também no Suvaco do Cristo. Foi decidido em assembleia extraordinaria na noite de ontem o seguinte: Só Coelho, que é prof doutor em Helio Oiticica, amigo do Bafo da Onça e cacique Dj Miró da festa Phunk, pode em nossos dias tirar a polaroid digital do aqui, do agora e do que será o amanhã. Sarava Fredin! Bemvindo ao b®og. La vai a primeira coluna do garoto. É noise! (Aí na coluna lateral tem uma apresentação do Fred pra quem ainda não conhece a figura)

foto do Mauricio Valladares (o homem nos bastidores da noite de ontem)
FC #1
Tempestade Emocional

Fazia calor na cidade, mas o vento anunciava preguiçoso um temporal. O teatro lotado, mas quieto. Tudo, digamos, um grau acima. Uma noite calma no disperso, caro e internacional verão carioca. No meio do palco imenso, uma moça e um rapaz. Duas guitarras, um baixo, uma bateria muito bem tocada, orquestra de cordas, trio de metais. Nenhum DJ. Ele tocava violão, sanfona, teclado e piano. Marcelo Jeneci é um nome meteórico na música brasileira que saiu de trás das bandas de músicos famosos e dos teclados do grande disco de Arnaldo Antunes (sempre ele) e vem ganhando o palco central da, ainda, MPB. Sim, o show de Jeneci confirmou que ainda existe o que chamam de MPB, com suas bases na cultura popular brasileira e na força da CANÇÃO. Alou rapaziada, a canção popular brasileira não acabou. Janeci não tem nem trinta anos e voou por décadas e décadas de referências e diálogos melódicos e literários presentes na nossa música. Quem foi ontem no show de Jeneci viu isso. Goste ou não, louve ou não, ontem foi exibido um momento de Afirmação potente da nossa canção em todas suas possibilidades, em toda sua herança e esperança. Toda a geração de músicos jovens que vêm ocupando as páginas e telas do Brasil contemporâneo são, em sua ampla e vasta maioria, cancionistas. A turma de SP, a nova turma do RJ, eles fazem canções. E Janeci, ontem, no Casa Grande, mostrou belíssimas canções. Nada nostálgico, nada conservador, nada presumível. Canções atemporais na maturidade em que foram compostas e, principalmente, defendidas no show. 
Em 1968 os Mutantes se apresentavam no Teatro Casa Grande, exatamente ali onde ontem Jeneci se apresentou. Onde arrebatou um respeitável público que dificilmente prestaria atenção nos seus delicados e intrincados arranjos caso o show fosse no Circo Voador, por exemplo. Os Mutantes, ainda garotos, no Leblon, eram dirigidos por Maria Esther Stockler e José Agripino de Paula, proclamando um enclave alucinado de São Paulo na zona sul carioca, perto do clássico bar Antonio’s. Será que Roniquito atravessou a rua para conferir a juventude colorida do espetáculo? Será que Paulo Mendes Campos tomou outro ácido para ver Rita Lee Jones e os Irmãos Batista tocando o som tropicalista? Ontem Jeneci desembarcou São Paulo e sentado no piano lembrou Mutantes, pois Laura Lavieri cantava pequeno e afinado como Rita e ele em alguns momentos foi Arnaldo Batista. E Arrigo Barnabé. E Elton John. E Rick Wakeman. Ele foi também Roberto Carlos, Thom Yorke, Belchior, Los Hermanos, Radiohead, Odair José, Dominguinhos, Deodato, ele foi sereno e seguro, genuinamente dedicado ao seu som.
Hoje em dia é quase impossível um show valer mais do que um CD. Geralmente o show é a execução melhorada dos arranjos do disco. E Jeneci ontem fez isso. Porém, fez isso com tanta força, beleza, tranqulidade e, principalmente, felicidade, que sua música calou fundo em todos que estavam a fim de estar ali para ver um novo som. Convocou o lendário – e cada vez mais conhecido – Arthur Verocai para conduzir os arranjos das cordas, em uma participação discreta, elegante, como tudo no show. O acordeon com as cordas, o piano com as guitarras, Tulipa Ruiz brilhando e ao mesmo tempo sacando de forma também altamente elegante que o show era de Jeneci, sua vocalista Laura singela e tranquila, a bateria ora clássica, ora hardrock, as canções de Roberto, o despojamento sem nada além da música sendo executada sem afetações pela banda, suas letras contemporâneas e clássicas ao mesmo tempo, nada diferente, a reinvenção criativa dos mesmos temas de nossas canções de rádio e remorso, o amor, a saudade, a praia, o sol, o mar, um navio a navegar, um avião a decolar e uma chuva insistente. Uma chuva que aparece várias vezes em suas letras e pode ser vista como a metáfora do clima melancólico de suas músicas. 
Talvez seja por isso que Jeneci elogiou enfaticamente seu muso inspirador Marcelo Camelo na participação do compositor de barba e bermuda. Camelo sempre deixou chuvas e tempestades em suas músicas, mesmo nas solares. O belo momento deles dois tocando em violão e piano “Pois é” ficará longamente marcado para quem gosta das composições de Camelo, sem dúvida. Alegre e choroso, solar e chuvoso. Jeneci invejou a bermuda de Camelo. Pensou em se mudar para esta quente cidade. E disse que a marca que veste seu show se chama Garoa. Ao sair do show, todos sorriam calorosamente mesmo que espremidos pela chuva que caía calma na cidade. 


Frederico Coelho, 11 de janeiro de 2011

Peguei o release abaixo lá no site da VIP Art Fair. A Galeria Nara Roesler de SP estará presente e vai “expor” minhas esculturas cinéticas em seu stand virtual. Aqui tem a lista completa das galerias que irão participar. Na home do site tem um video promocional q eu nao consegui embedar aqui no b®og. Segue o release…

A PRIMEIRA FEIRA MUNDIAL DE ARTE NA INTERNET ABRE DIA 22/1

A Feira de Arte VIP tem a satisfação de divulgar a relação de galerias participantes na inauguração da primeira edição da feira que se iniciará no sábado, 22 de janeiro de 2011, e se encerrará no domingo, dia 30 de janeiro 2011. A feira — cuja sigla significa “Viewing in Private” [“visualização privativa”] — é a primeiríssima feira de arte a ser realizada exclusivamente via internet, reunindo 139 das galerias de arte contemporânea mais importantes do mundo localizadas em 30 países, num evento ao vivo sem precedentes.

Com este elenco internacional robusto de galerias, os colecionadores de arte e aficionados podem consultar as obras de uma ampla gama de artistas renomados, incluindo Franz Ackermann, Francis Bacon, Urs Fischer, Damien Hirst, Anselm Kiefer, Sarah Lucas, Takashi Murakami e Jackson Pollock, e os artistas mais interessantes atualmente em atividade, tudo a partir do conforto de sua casa. Esta exibição vibrante de obras de arte, animada pela transmissão instantânea de vídeos e zoom dinâmico, além da possibilidade de comunicação personalizada com os galeristas, fazem da participação nesta feira, a partir de qualquer lugar no mundo, uma experiência genuinamente inédita.

“Na última década, o mercado de arte tornou-se realmente um mercado mundial, com a realização de eventos importantes em todas as partes do mundo. Para os colecionadores de arte de Dallas a Kuala Lumpur, talvez seja difícil comparecer a todos esses eventos, mas mesmo assim eles não querem ficar de fora. Há três anos, quando começamos a elaborar o conceito da Feira de Arte VIP, pretendíamos aproveitar a abrangência internacional da internet para oferecer acesso ao melhor da arte contemporânea a partir de qualquer parte do mundo”, afirmou James Cohan, proprietário da Galeria James Cohan de Nova Iorque e de Xangai. Esta foi a origem da Feira de Arte VIP, da qual James é co-fundador, juntamente com a sua parceira Jane Cohan e com os empreendedores da internet Jonas e Alessandra Almgren. “Ao aproveitar o modelo de feira de arte convencional, a Feira de Arte VIP proporciona acesso privilegiado aos artistas mais aclamados pela crítica e aos galeristas mais importantes que os representam. Esta nova plataforma permite aos colecionadores visualizar e obter informações a respeito das obras e descobrir como é possível adquiri-las”.

Esta feira de arte inovadora será realizada durante o período de uma semana exclusivamente no portal www.vipartfair.com. A Feira de Arte VIP é de acesso livre (é necessário cadastro) e oferece uma programação interativa e privilegiada para os adquirentes de bilhetes VIP.

PARCERIAS 
A Feira de Arte VIP tem a satisfação de anunciar a parceria líder com a AXA Art Insurance Corporation. O relacionamento da feira com a AXA Art permitirá o acesso ao conhecimento dos benefícios trazidos pelo seguro de obras de arte — uma ferramenta necessária na administração de coletâneas que assiste na proteção dos investimentos realizados pelos colecionadores na aquisição de obras de arte, atenuando o impacto da perda ou dano aos seus itens valiosos em caso de uma ocorrência inesperada. Durante a feira, especialistas internos da AXA Art estarão disponíveis para abordar as questões submetidas pelos colecionadores na Feira de Arte VIP via internet.

A parceria de programação criativa da feira é a premiada produtora de filmes contemporâneos, a Art21, encarregada da produção de uma série exclusiva de vídeos com visitas aos estúdios de artistas nesta edição inaugural da Feira de Arte VIP. Esta série de vídeos será lançada no Salão VIP da feira, apresentando dezoito artistas, incluindo Bruce Nauman, Paul McCarthy, Cai Guo- Qiang e Cindy Sherman, entre outros.

EXHIBITION HALLS

The VIP Art Fair is divided into three distinct exhibition halls:
 VIP Premier: comprised of 91 leading galleries, each presenting 15 to 20 works depending on booth size—large or medium.
 VIP Focus: comprised of 24 galleries, each presenting eight works by a single artist.
 VIP Emerging: comprised of 24 galleries, each presenting 10 works produced within the last two years by emerging artists.

In addition to artworks presented in the gallery booth, each gallery will bring a large selection of artwork to be held in their back-room inventories.

GALLERY HIGHLIGHTS VIP Premier booth highlights include:

 FRANZ ACKERMANN, Freedom 2, 2010, White Cube (London) 

 DOUG AITKEN, Frontier – Installation, 2009, at Victoria Miro (London) 
 FRANCIS BACON, Man at Washbasin, 1989-90, Marlborough Gallery (New York, London, Madrid, Monaco) 
 WHITNEY BEDFORD, LaLaLand (Daytime Fireworks), 2010, Susanne Vielmetter Los Angeles Projects (Los Angeles) 
 MONICA BONVICINI, Blind Protection, 2009, Galerie Max Hetzler (Berlin) 
 LOUISE BOURGEOIS, Untitled, 2005, Hauser & Wirth (Zurich, London, New York) 
 SLATER BRADLEY, Perfect Empathy (small nude 01), 2008, Max Wigram Gallery (London) 
 WALTERCIO CALDAS, Naipe, 2008, Gabinete de Arte Raquel Arnaud (Sao Paulo) 
 JOHN CHAMBERLAIN, VOICEAUFONDRE, 2009, Anthony Meier Fine Arts (San Francisco) 
 ROSSON CROW, Pop Art Palazzo, 2009, Galerie Nathalie Obadia (Paris, Brussels) 
 URS FISCHER, Zizi, 2006-08, Galerie Eva Presenhuber (Zurich) 
 TOM FRIEDMAN, Untitled (Bat), 2010, Stephen Friedman Gallery (London) 
 KATY GRANNAN, Anonymous, San Francisco, 2010, Fraenkel Gallery (San Francisco) 
 DAMIEN HIRST, Sensation, 2003, L&M Arts (New York)
 CANDIDA HÖFER, Biblioteca Riccardiana Firenze I 2008, 2008, Ben Brown Fine Arts  London/Hong Kong)
 JENNY HOLZER, Hanging Purple, Yvon Lambert (Paris, New York) 
 EMILY JACIR, Lydda Airport, 2007-09, Alexander and Bonin (New York) 
 TOMOKO KASHIKI, Sundress with a Bougainvillea, 2010, Ota Fine Arts (Tokyo) 
 ANSELM KIEFER, Nascita di Venere, 2008, Galerie Thaddaeus Ropac (Paris, Salzburg) 
 JANNIS KOUNELLIS, Freedom or Death, 2009-10, Bernier/Eliades (Athens) 
 SARAH LUCAS, NUD 25, 2010, Sadie Coles HQ (London) 
 JOHN MCCRACKEN, Star, 2010, David Zwirner (New York) 
 TAKASHI MURAKAMI, Korin Dokuro, 2010, Blum & Poe (Los Angeles)
 YOSHITOMO NARA, Your Dog, 2003, Marianne Boesky (New York) 
 DAVID NOONAN, Untitled, 2009 at Roslyn Oxley9 Gallery (Sydney) 
 ROXY PAINE, Facade/Billboard, 2010, James Cohan Gallery (New York, Shanghai) 
 JAUME PLENSA, Irma I, 2008, Galerie Lelong (New York, Paris) 
 UGO RONDINONE, Sunrise. east. december, 2005, Galerie Almine Rech (Paris, Brussels) 
 VALESKA SOARES, Un-rest, 2010, Greenberg Van Doren Gallery (New York, St. Louis) 
 MIKHAEL SUBOTZKY and PATRICK WATERHOUSE, Lift Portrait 3, Ponte City, Johannesburg, 2008, Goodman Gallery (Johannesburg, Cape Town) 
 HIROSHI SUGIMOTO, Al. Ringling, Baraboo, 1995, Gallery Koyanagi (Tokyo) 
 THUKRAL & TAGRA, Dominus Aerius 4, 2008, Bose Pacia/Nature Morte (New Delhi, Berlin, New York) 
 ERWIN WURM, Big Coat, 2010, Lehmann Maupin Gallery (New York)

Highlights of the VIP Emerging booths include:

  DAVID ADAMO, Untitled (Bow and Arrow), 2009, IBID Projects (London) 
 SHANNON EBNER, ETC, 2010, Wallspace (New York) 
 SEAN EDWARDS, 217,000 million years or The photograph is the picture of a poster that was the  invitation and the title of the exhibition, 2010, Limoncello (London) 
 GOLDIECHIARI, Genealogy of Damnatio memoriae, 2009, Gonzalez y Gonzalez (Santiago) 
 CARTER MULL, Balloon (2010), Taxter and Spengemann (New York) 
 ADRIAN PACI, Secondo Pasolini, 2010, kaufmann repetto (Milan) 
 WILLIAM VILLALONGO, Jubilee, 2010, Susan Inglett Gallery (New York)

Highlights of VIP Focus booths include: 

 FLAVIA DA RIN, Ruth Benzacar Galeria de Arte (Buenos Aires) 
 RODNEY GRAHAM, Donald Young Gallery (Chicago) 
 ANN HAMILTON, Carl Solway Gallery (Cincinnati) 
 HARVARD HOMSTVEDT, Galleri Riis (Oslo) 
 RAY JOHNSON, Richard L. Feigen & Co. (New York) 
 RAFAEL LOZANO-HEMMER, Galeria OMR (Mexico City) 
 CARMEN McLEOD, CRG Gallery (New York) 
 STEVE MUMFORD, Postmasters Gallery (New York) 
 JULIAN OPIE, Galerie Bob van Orsouw (Zurich) 
 TREVOR PAGLEN, Galerie Thomas Zander (Cologne) 
 JACKSON POLLOCK, Washburn Gallery (New York) 
 ALEX PRAGER, Yancey Richardson Gallery (New York) 
 THOMAS RUFF, Mai 36 Galerie (Zurich) 
 MIRI SEGAL and OR EVEN TOV, Dvir Gallery (Tel Aviv)

COMO PERCORRER A FEIRA DE ARTE VIP

A Feira de Arte VIP utiliza como ponto de referência a topografia conhecida da feira de arte convencional. Após informar o nome de usuário e a senha, o visitante chega no átrio, onde é possível consultar o mapa dos murais da exposição com as diferentes galerias participantes. Os visitantes clicam no nome da galeria para entrar na banca do respectivo galerista. O visitante pode ainda optar por visitar a feira clicando de banca em banca ou voltando ao mapa da exposição, mantendo automaticamente um histórico das galerias visitadas. Além disso, é possível realizar pesquisas direcionadas com base em nomes de artistas ou de galerias, bem como de meios de suporte das obras de arte. Os adquirentes de bilhetes VIP contam ainda com recurso de pesquisa de obras de arte por faixas de preço.

VISITAS

Todos podem visitar a feira mediante visitas organizadas específicas ou visitas personalizadas criadas pelos próprios visitantes incluindo suas obras de arte preferidas, compartilhando-as com seus amigos via correio eletrônico e Facebook. Os adquirentes de bilhetes VIP podem ainda publicar suas visitas personalizadas no Salão VIP — vide outros detalhes a seguir.

ACESSO PRIVILEGIADO

Na Feira de Arte VIP, as obras de arte são exibidas num mural virtual em tamanho proporcional com as demais obras de arte e com a figura humana, para que os colecionadores consigam perceber a escala e o contexto das obras visualizadas. O recurso de zoom avançado possibilita aos colecionadores examinar a superfície de uma obra de arte específica. Além disso, as galerias disponibilizam materiais de apoio correspondentes a cada obra de arte, como visualização de detalhes e de instalações, apresentações em vídeo e especificações técnicas, além da página de perfil dos artistas. A ideia é capacitar colecionadores bem informados a tomar decisões inteligentes através da tecnologia.

INTERATIVIDADE

Um aspecto fundamental da feira é que se trata de um evento ao vivo. As bancas das diversas galerias contam com pessoal de atendimento e os galeristas encontram-se conectados durante doze a dezoito horas por dia com vistas a atender aos clientes do mundo todo. Galerias com várias filiais internacionais podem até mesmo oferecer acesso dia e noite, sete dias por semana. Os adquirentes de bilhetes VIP contam com a possibilidade de comunicar-se de forma individualizada com a equipe da galeria via sistema integrado de bate-papo e de mensagens. Iniciadas as conversações (que podem ser transferidas sem problemas para o Skype ou para telefones convencionais), é possível abordar as obras de arte oferecidas nas bancas dos respectivos galeristas e ter acesso ao acerto privativo diretamente na tela do computador dos adquirentes de bilhetes VIP. Desta forma, as obras podem ser compartilhadas com os clientes de forma reservada mediante “salas privativas” personalizadas. Esta forma de interação inédita possibilita comunicação instantânea entre galeristas e clientes como se estivessem sentados na mesma mesa de frente um para o outro, apesar de se encontrarem talvez a milhares de quilômetros de distância um do outro.

SALÃO VIP

O Salão VIP é de livre acesso a todos os adquirentes de bilhetes VIP e, da mesma forma que nas feiras convencionais, representa o portal social da feira. O salão inclui quatro áreas diferentes:

 Novas obras em exposição: relação atualizada das novas obras expostas pelas galerias em suas bancas na medida em que a feira avança.

 Visitas: os visitantes podem compartilhar e ter acesso a visitas à feira criadas especialmente por colecionadores, curadores, e críticos famosos, bem como outros visitantes.

 Vídeo: os adquirentes de bilhetes VIP têm o privilégio de conhecer os estúdios dos artistas e as melhores coleções particulares de arte do mundo. A Art21 produziu uma série de vídeos com visitas aos estúdios de dezoito dos artistas mais famosos do mundo. Também é exibida uma série de vídeos com visitas a coleções particulares famosas, incluindo as de Takeo Obayashi (Japão), Thomas Shao (China), Yang Bin (China), Howard e Cindy Rachofsky (Dallas, EUA), e Joel e Sherry Mallin (Nova Iorque, EUA).

 Novidades: a parceria de comunicação da Feira de Arte VIP, The Art Newspaper, estará cobrindo a feira, incluindo cobertura em vídeo da festa de inauguração em Nova Iorque, cobertura dos bastidores da feira e as últimas novidades do mercado de arte.

BILHETES E VANTAGENS DO BILHETE VIP

A Feira de Arte VIP é de consulta livre, mas o cadastro é necessário. Os bilhetes VIP permitem acesso especial, incluindo:

 sistema integrado de bate-papo e mensagens para permitir interação instantânea com as galerias;

 possibilidade de visualizar as salas privativas das galerias:  faixas de preço para cada obra de arte e recurso de pesquisa com base em faixas de preço específicas; e 

 acesso ao Salão VIP.

Os bilhetes VIP podem ser adquiridos durante os primeiros dois dias da feira (22 e 23 de janeiro) ao custo de US$ 100,00, permitindo acesso ilimitado também durante o período restante da feira. Os bilhetes VIP também podem ser adquiridos após 24 de janeiro ao custo de US$ 20,00, permitindo acesso ilimitado também durante o período restante da feira.

HORÁRIO A feira abrirá no sábado, 22 de janeiro de 2011, às 8h (pelo horário padrão da costa leste dos EUA) e fechará no domingo, 30 de janeiro de 2011 às 7h59min horário padrão do leste dos EUA.

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Editor’s Note: Please register in advance for press accreditation to VIP Art Fair by emailing goldenthall@ruderfinn.com. Advance registration closes on Thursday, January 20, 2010.

For more information about VIP Art Fair, please contact: Amy Wentz, Ruder Finn Arts & Communications Counselors 212.715.1551 / wentza@ruderfinn.com

Lillian Goldenthal, Ruder Finn Arts & Communications Counselors 212.593.6355 / goldenthall@ruderfinn.com

Please submit media inquiries for AXA Art to: Roz Joseph, Head of Global Public Relations, AXA Art Group Mobile: 718 710 5181 / rjoseph@axa-art-usa.com

Ele está voltando. Voltou. Parece q volta mesmo. Eu só não sei se a reestreia no programa Ronca acontecerá hoje a partir de 22h na Oi Fm 102,9 ou se será na terça q vem no mesmo horario e dial. Enquanto a indefinição fica solta no ar os velhos fãs de Felipe Ferrare (e quem nao conhece a figura também) podem ir curtindo os textinhos sensacionais q eu roubei la no blog Ticotico do RoncaronCa e q estão ai embaixo. Depois me diz se o sujeito não está transfigurado no verdadeiro Ivan Lessa exilado em Paquetá.  Sei q a coisa é grande pras cabeças pequenas de humor mas tem q ir até o final.

texto 1:

Putta que Parille, Governador Valladares
Estava eu descabelando o fandango, tranquilamente, na varandinha de trás da barca Rio-Paquetá, pensando na Glenda, a do esporte, aquela cauda (ou seria calda?) maravilhosa, quando um cagalhão gigantesco que boiava na Baia de Guanabara travou a hélice da embarcação. Meu irmão Caramuru, que estava de sacanagenzinha com um anão milionário que se dizia filho de Elton John, olhou pra mim. Olhou e gesticulou (Caramuru é mudo): “Fodeu, Ferrare. Essa porra vai ficar à deriva até 2016. Vamos perder a Copa”. Os outros 37 punheteiros, assustados, se limparam na bandeira do Brasil que fica na popa da barca. Todo mundo pensa que é bandeira de ferro, mas com o passar do tempo, segundo li na biografia do Papa Bento 16, com o tempo a porra endurece.
O cheiro de cecê dos passageiros da barca me provocava náuseas. Náuseas, memórias, sonhos e reflexões. Fitei o horizonte, just like John Wayne naquelas cavalgadas no Arizona, e pensei: “Putta que Parille, por onde andará meu comandante e chefe Governador Valladares e aquela putada de ouvintes toscos e ouvintas gostosas do Ronca Ronca?” Como você foi criado entre os musgos conservadores de Londres, pensei eu – “será o e-mail dele o mesmo”? E estou arriscando. Li no jornal que você comandou como Digay a festa da pederastia nas areias de Copacabana, sinal que continua na ativa (ou passiva, sei lá caralho).
Gov. my Gov., não esquecerei da sua desumanidade, da sua falta de solidariedade, da putaria que fizeste comigo quando fui expulso de Paquetá. Você disse a polícia que não me conhecia. Sim, é verdade!!!!! Quem me contou tudo, em detalhes, foi Milton Mete em Negro que, soube depois, foi ser amante de um secretário de não sei o que nas montanhas. Não entendi essa porra até hoje. Mas fato é que, expulsos de Paquetá, eu e Caramuru…bem, por que me envergonhar? Se Lula tinha orgulho de ser analfabeto, também terei de ter sido puto. Sim, Gov. my Gov., Caramuru e eu alugamos os nossos corpos para mulheres de deputados e senadores em Brasilia. Como roubam muito, não tem tempo de alimentar as taparracas, capivaras e similares de suas esposas.
Eu e Caramuru ganhamos uma boa grana, Gov. my Gov. Uma pena que 560% de seus ouvintes não me conheçam porque chegaram agora, mas sou cronista do seu programa desde os tempos daquela turca cafetina safada que te estuprava no final do mês cobrando do cú pomba pela hora do programa. Por onde anda aquela piranha? Fui expulso de Paquetá e, via Brasilia, eu e Caramuru fomos viver no Afeganistão, vendendo (posso falar?) porra paraguaia numa espécie de complexo de cavernas do alemão que existe por lá.
Um dia, disfarçados de garçons num puteiro (as moças trepam de gurka), achei que um integrante da banda ZZ Top dançava animadamente. Fui pedir um autógrafo e me vi cercado de fuzis. Na verdade era Osama Bin Laden, que admirando o meu gesto de coragem, poupou minha vida, comprou porra comigo e me matriculou na escola de homens-bomba da Al Qaeda. Caramuru, mudo, foi para uma escola de sabotagens, fofocas, trairagens e afins ali nas redondezas.
Pois é, Gov. my Gov., bota a merda pra esquentar que eu estou voltando. Isso se conseguirem arrancar o cagalhão que está agarrado na hélice da barca. Se você receber essa mensagem, responda. Shizzz, Shits,,,Cheers.
Felipe Ferrare.

texto 2:

Tempestade de OBs na minha chegada em Paquetá
Governador Valladares, como bem ululou Tony Plantão, “não, não sou eu quem vai ficar no porto chorando, não/ Lamentando o eterno movimento/ Movimento dos barcos, movimento”. Eu e Caramuru ainda estamos nos aclimatando aqui em Paquetá, onde fomos recebidos com uma chuva de OBs usados pela população. Acho que não somos tão queridos na região. Numa boa, sem ódio, sem fel, sem créu. Gesticulando, Caramuru comentou que Obs ao vento gente jovem reunida, são a prova de que, de fato, as classes Y e Z hoje consomem como as Classes X e W. O Brasil melhorou, Gov. my Gov. Em vez de deitado aos pés do pelourinho, hoje está todo mundo de quatro. Uma evolução. Evolution Gov. my Gov, como bem despentelhou The Edge. Especialmente para afro-brasileiros-muçulmanos como eu.

Para chegar a nossa casa, que está alugada a minha amásia a preço de rabiola na Vila Mimosa, tivemos que roubar uma charrete. Percebemos que a população no cais estava querendo nos linchar. Sábias palavras de Winston Churchil enquanto gargarejava na cloaca da rainha vitória: “Para quem quer se soltar invento o cais/Invento mais que a solidão me dá/Invento lua nova a clarear/ Invento o amor e sei a dor de me lançar/ Eu queria ser feliz/.

Bem, Gov. my Gov. embaixo de uma cabaceira, estava uma charrete estacionada. Calor filho da puta, o charreteiro foi beber cachaça e deixou o cavalo na sombra. Eu e Caramuru subimos na charrete. Fazia 44 graus. Um calor igual ou maior do que aquele do Estrangeiro de Albert Camus, que fez o personagem principal matar um árabe na praia. Killing an Arab, The Cure, anos depois. Esse mesmo calor fez com que, de repente, eu e Caramuru nos estapeácemos violentamente na charrete, sem qualquer motiovo aparente. Foi quando…bem…Gov. my Gov.

Foi quando Caramuru pegou um ancinho para dar nos meus cornos e acidentalmente acertou a bolsa escrotal do cavalo, que disparou pela ilha, como um Sputinik bêbado. O cavalo não relinchava. Ele mugia de dor, coitado. Sim, escapamos da multidão ensandecida, mas depois de 59 voltas inteiras por Paquetá Island, o cavalo tombou, morto, dead, deitado, quieto, espumando pela boca, como Morrissey girando no chão como uma galinha ao final de um show que assisti no Queen Elizabeth Hall Antwerp.

Felizmente a irmã de Adrian Belew, minha amásia, surgiu de bicicleta. Curioso, mas não vi o selim. Viciada em sexo com hortifrutigranjeiros asiáticos, como pepino, tapioca, cenoura pelada, café andorinha e até bacalhau do ventre (uma nova modalidade), Adrian Belew´s sister olhou pro chão, pro cavalo morto, pra Caramuru e pra mim e gemeu: “ai, buceta!!!! Essa não!!!”. Sinal de amor, Gov. my Gov. ? Hein? Fala!!!!! Fala, minha nêga, digo, chefe supremo!!!!

O fato é que a irmã de Adrian Belew me entubou, digo, me encobriu nos levando para a sua casa, que na verdade é minha. Caramuru chorou de emoção quando reconheceu os vidros colados em cima do muro. Gesticulou que tinha saudade dos tempos em que matava macaco-prego e mico leão dourado arremessando vidro nos primatas ao som de Jimi Hendrix.

Quanto a mim……….ai, quanta saudade daquele antro que chamamos de lar. Senti que com o passar do tempo, a irmã de Adrian Belew andou dando muito. Suas coxas estavam mais espaçadas e, provavelmente, a vulva estava mais para túnel Rebouças do que para búlica de bola de gude.
Mas, como bem disse Confúncio “as cloacas das madames se adaptam ao diâmetro dos fandangos ali introduzidos.” O que Freud chamou de “abraço do inconsciente”. Mas, estava muito calor, Gov. my Gov. Fora isso, ouvíamos os gritos da multidão caminhando em direção a nossa casa, provavelmente para me escalpelar e a Caramuru também.

Arisco como tanajura no auge do verão mexicano, meu irmão abriu sua malinha, pegou um Fuzil AK 47 rosa-choque, atarrachou a silenciador e saiu. Voltou 15 minutos depois e gesticulou: “problema da multidão resolvido”. Pensei, orgulhoso, fitando o horizonte (o banheiro de empregada da casa do vizinho): “Tora, Tora, Tora”, ou como bem disse o principe do Japão durante sua rendição à bordo do porta-aviões americano em 1945, “Além do Horizonte deve ter algum lugar bonito prá viver em paz”.

Bem, Gov my Gov., tudo isso para dizer que somos (eu e Caramuru) radicalmente contra as Olimpíadas de 2016. Adrian Belew´s sister é favorável porque…porque o que não vai faltar é dardo. Mas, Gov., você viu a orgia que os brasileiros fizeram no dia em que o nome do Rio foi escolhido??? Viu??? Hein???? Vão ganhar muita grana, Gov. my Gov.
Pegue seu bloquinho e caneta: 20 bilhões de dólares. 30% dá quanto? 6 bilhões. É quanto os caras da Prefeitura, Governo do Estado, COB e os caralhos vão levar de bolada. Vão construir predios trilhardários, com piscinas e piranhas de diamantes na Barra. Mais metrôs, barcas, trens, aeroportos. Gov. my Gov. vai ser uma roubalheira tamanha que os ladrões da Copa, comandados pelo cantor e assaltante Rick Teixeira, vão parecer meros batedores de carteira da Central do Brasil.
Como o assunto é extenso, e não quero acender o maçarico nos ovários das ouvintas e colhões dos ouvintes, deixo a conclusão para a próxima crônica . Peers,
F. Ferrare.

Saiu na Folha de SP de hoje o texto abaixo do Ruy Castro. Ele tem toda razão em estar preocupado com as aberrações que se anunciam por aí. Imprensa, sociedade civil, IAB, juristas etc precisam estar mais atentos e vigilantes do que nunca ou o Rio vai perder essa oportunidade de se reconstruir. Como me disse Vik Muniz em uma conversa meses atras… “O Rio vai receber uma montanha de dinheiro, investimentos etc mas vem tambem uma montanha de mau gosto e bizarrices.” Eu andava otimista com a perspectiva de mudança mas confesso que no momento um sentimento de desconfiança/desanimo/medo começa a ganhar cada vez mais força.

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RUY CASTRO – Do bota-abaixo ao bota-acima
RIO DE JANEIRO – Com centenas de projetos e investimentos na agulha, em função dos próximos eventos que terão a cidade como sede -Jogos Mundiais Militares em 2011, Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo em 2014, Jogos Olímpicos em 2016, sem falar na integração ou reintegração de bairros inteiros, no morro e no asfalto-, o Rio poderá viver um novo bota-abaixo, só que ao contrário.

O bota-abaixo foi a reforma promovida entre 1902 e 1906 pelo prefeito Pereira Passos, que, inspirado em medidas semelhantes em Paris e Londres, arrasou a decaída e insalubre cidade imperial e construiu por cima a cidade republicana, com jardins, avenidas e bulevares. O bota-acima, que se antecipa para muito breve, pode mudar a face do Rio, com consequências imediatas principalmente na zona portuária, na Barra e em Jacarepaguá.

Mas todo cuidado é pouco. Com tantos e tão súbitos bilhões a ser injetados na cidade, aconselha-se a criação de um órgão isento, para filtrar os projetos e impedir a proliferação das ideias de jerico e daquelas que atendem mais à vaidade de muitos arquitetos, de querer competir com a paisagem carioca.

No Rio, essa mania é velha e recorrente. Vem desde Le Corbusier, que, em 1930, projetou um monstruoso minhocão que serpentearia por toda a cidade, e prosseguiu com seus pupilos brasileiros, como Lucio Costa, que queria levantar os enormes edifícios da Cidade Universitária sobre pilotis bem no meio da lagoa Rodrigo de Freitas. Por sorte, mas por pouco, esses projetos nunca saíram do papel.

Um novo projeto, às vésperas de ser apresentado, enquadra-se naqueles dois requisitos: parece uma ideia de jerico e atende à vaidade dos arquitetos de querer competir com a paisagem carioca. É um teleférico que sairia da Lagoa e, 710 metros e quatro indescritíveis estações depois, chegaria ao Corcovado. O Rio não merece.

O ano vai começar, está começando, começou. O blog vai mudar, promete mudanças e talvez mude.

Toda hora eu penso em mudar e tenho milideias mas não coloco nada em prática, (ou seja pode ser q esse modesto b®og siga apenas repetindo as filipetas dos amigos e uma ou outra picaretagem como tem sido nos ultimos tempos…) mas como prometer não ofende, vamos lá:

O b®og do vovô, anuncia uma nova cara nesse novo ano. Novas posturas, novas vozes, uma outra velocidade e muito mais posts por semana. Um 2011 repleto de novidades e velharias: textos roubados, mais videos, novos correspondentes, entrevistas semanais, uma revista FACE no Fbok cheia de colaboradores espertos, 1 foto nova todo dia, desenhos e o caralho aquatico. Essa semana mesmo já vai ter entrevista com Marcos Chaves e a volta da seção 5 Imagens com Carlito Carvalhosa. Logo mais eu vou lá ver o Letuce e coloquei abaixo as informações do Churrasquinho Sunset que estréia hoje a temporada 2011 aos domingos alí na Praça Tiradentes. A semana segue quente com 2 shows imperdíveis na segunda, Pedro Sá e Moreno Veloso no Solar de Botafogo e Marcelo Jeneci com Mauricio Valladares Ronca Ronca no Oi Casa Grande. Terça eu vou lá ver a deusa da cahaça/rainha das Casas de Vinhos Amy e quarta e quinta eu não sei.

ps1:
(tenho uma queda forte por Amy e cheguei mesmo a cometer um poema Escutando Amy Winehouse pra pequena aqui no B®og.)
ps2:
(Felipe Ferrare vai voltar ao Ronca Ronca. Está voltando. Voltou. Gov. Mauval já colocou inclusive 2 textinhos do Monstro de Paquetá lá no Tico Tico. Grande inicio de ano para o Ronqa, q está hoje na bela matéria do Lichote no Segundo Caderno e amanhã recebe Janeci Camelo Tulipa la no Leblon.)
CHURRASQUINHO LETUCE SUNSET

A domingueira mais divertida e inusitada do centro do Rio com convidados especiais no terração da casa

Estréia dia 09!

Depois de um ano repleto de ótimas conquistas – lançamento do CD, vitoriosas temporadas de shows no Rio, elogiadas apresentações em São Paulo e outros estados, participações cinematográficas e televisivas, entre muitas coisas mais – a banda LETUCE se prepara para abrir 2011 com o pé direito e também com muita música e alegria!

Numa parceria com o Espaço Acústica, Letícia Novaes e Lucas Vasconcellos levarão o projeto de verão CHURRASQUINHO LETUCE SUNSET para o delicioso terraço da nova casa do centro do Rio. Afinal, num verão quente como o nosso, qual o carioca que não curte juntar os amigos para um churrasquinho com música ao ar livre?

Com vista para a Praça Tiradentes e para os arranha-céus da região, as apresentações – que acontecerão durante o pôr-do-sol nos domingos de janeiro (09, 16, 23 e 30) – contarão com a participação de convidados especiais que têm tudo a ver com a atmosfera irreverente do projeto!

No domingo dia 16/01 quem sobe ao terraço do Espaço Acústica para cantar com o Letuce é Carlinhos Conceição, vocalista do Copacabana Beat. Talvez você esteja se perguntando: Copacabana Beat? Ora, quem não se lembra do refrão “Como é doce o beijo quando vem da sua bocaaaa…” que estourou nas rádios e foi regravada até por Marina Lima?

Para o dia 23/01, a banda está preparando surpresas para o público, vindas do universo do pagode carioca! E fechando a temporada em grande estilo, no dia 30/01 o DJ e músico radicado em Londres, João Brasil, vai botar a galera pra ferver na pista pós-show ao ar livre com as colagens musicais de seus famosos mash-ups!

A proposta é exatamente esta: no caldeirão musical das “domingueiras letucianas”, uma mistura divertida e inusitada do já conhecido repertório da banda com hits radiofônicos, sucessos de churrascaria e pérolas do cancioneiro popular que batem fundo na memória do público. O Letuce também vai aproveitar a ocasião para apresentar algumas dasmúsicas inéditas que entrarão no próximo CD da banda, a ser lançado em 2011.

Com clima de festa e balbúrdia, nesta edição o Churrasquinho Letuce Sunset aporta no centro do Rio para alegrar o verão e não deixar ninguém sofrer com a famosa “depressão dominical”! Não deixe de conferir e garantir sua dose semanal de música e bom humor!

ESPAÇO ACÚSTICA APRESENTA:
Banda LETUCE – Projeto “CHURRASQUINHO LETUCE SUNSET, com convidados especiais”
Local: Terraço do Espaço Acústica (Praça Tiradentes 2 e 4. Esquina com a Rua da Carioca)
Datas: 09, 16, 23 e 30/01 – domingos de janeiro
Horário: abertura da casa às 17h / show às 19h

Preços: R$30,00 (inteira) – Estudantes pagam meia com apresentação de documento.

R$20,00 (lista amiga) – letuceletuce@gmail.com

Ingressos: no local / loja Acústica Perfeita (9h às 18h – Rua da Carioca 43, Centro /Tel 2222-7525) /www.ticketronic.com.br

Formas de pagamento: dinheiro e cartões de crédito e débito (todos)

Venda antecipada: Ticketronic

Capacidade: 750 pessoas
Classificação Etária: 18 anos

Frederico Coelho convida para o lançamento do Livro ou livro-me – Os escritos babilônicos de Hélio Oiticica, que acontecerá neste sábado, dia 11, entre 17 e 20 horas no LARGO DAS ARTES, localizado no Largo de São Francisco, centro da cidade (perto da Praça Tirandentes). 

Na ocasião também estará acontecendo o lançamento da coleção Ciranda de Poesia. A coleção e o livro são da Editora Eduerj. 
Maria do Carmo Pontes, a correspondente avançada do b®og em Londres (com foto e micro-perfil aí na barra lateral), mandou a oitava coluna MC LDN diretamente de Paris. Lá vai: 

Gabriel Orozco’s currently exhibition at the Beaubourg presents some fantastic artworks by the Mexican artist, conceived from the early nineties to the present. Very sadly, their display pauperize them. The show’s architecture is formed by two long lines of sculptures on the centre of the room (one over tables and the other from the floor) together with actors and paintings, photographs, collages and drawings on the walls. The exhibition takes place at the Galerie Sud, where half of the walls are glass façades, allowing the passers-by of the street an external visualization of the show, inciting them to come inside and look at it closer. But in a large extent this closeness is never achieved, hence inside the gallery two guards insistently reminds the visitors of a generous black line on the floor around the sculptures not to be crossed. The duo wears Mexican police outfits, being themselves an artwork (Imported Guards, 2010), that surveil the pieces and teach the audience how to behave on a museum space.

This 50 cm large air-frontier is specially prejudicial with regards to the works on the three large wood tables queued close to the entrance. The first one is a working table, and unsurprisingly presents the tools and materials that composes the artist itinerant studio. The other two presents small dimensions sculptures, such as Horses Running Endlessly, 1995. This piece consists on a wood chessboard composed by knights only, where the average black and white opponents share the field with other two colours chessmen, each with their correspondent colour-square in the board. This beautiful piece suggests that despite the dichotomy defended voraciously in war situations (and increasingly outside of it as well), there is an entire subtle scale between us and them. For its proportion, this work can be fully appreciated from outside the keep-away line. However, the same is not true in respect to Dial Tone, a 1992 sculpture composed of telephone directory pages written with tiny characters. Unless the visitor reads the captions, which can be found both on the exhibition leaflet and on the entrance wall, or knows it from previously experiences, the piece is indecipherable. Whether this authoritarian distance is an intentional institutional critique or just lack of care is not important: the hiding strategy is successful in a narrative only as long as it doesn’t compromises the comprehension of the whole.

The variety of medias and versatility of materials within medias reinforces the artist multidisciplinary ability. Among the floor sculptures is Moon Tree, 1996, where circle white papers embraces – and will eventually fall with – the leaves of a two metres tall tree, overflowing poetry and delicacy. Hanged on the wall amid the photos is the simple and powerful diptych My Hands Are My Heart, 1991, where we see a naked male’s chest with his hands enclosing and hiding something in front of it; the next frame reveals the interior to be a heart of cleyey shaped with fingers, that the man now offers to the viewer. Although it is always a joy too see Orozco’s work, while presenting a small slice from each field of his practice the exhibition ended up being clunky: too small for a retrospective, too vast for an unpretentious show.

Maria do Carmo M. P de Pontes


E aí embaixo tem um video que eu peguei lá no site do Pompidou:


POP UP – RIO DE JANEIRO
DE 10 A 12 DE DEZEMBRO 
ABERTURA: SEXTA – 10/12 :: 19H 
EXPO: SÁBADO E DOMINGO :: 14 – 18H 
LOCAL: RUA PACHECO LEÃO, 94. JARDIM BOTÂNICO – RIO DE JANEIRO
Artistas: Marcos Chaves, Rodolpho Parigi, Mariana Serri, Laerte Ramos, Danielle Carcav, Yanna Soares, Ana Mazzei, Laura Vinci, Ana Linnemann, Carla Guagliardi,  Estela Sokol, Artur Lescher, Marcelo Silveira, Felipe Cohen, Abraham Palatnik, Rafael Adorjan, Paulo Whitaker, Sergio Romagnolo, Ana Holck, Paulo Bruscky, Fernanda Figueiredo e Eduardo Mattos, Bernardo Carvalho, Bruno Vieira, Felipe Cama, Barbara Wagner, João Castilho, Renata Ursaia, Rochelle Costi, Pedro Motta, Luiza Baldan, Mariana Tassinari , João Penoni, Raul Mourão e Luiz Pizarro.


melhor assim
Novo site specific de Carlito Carvalhosa ocupa com luz o Soso+ Espaço Cultural, marcando a abertura do Programa Conexão+
abertura – dia 09 de dezembro de 2010 | visitação – até12 de fevereiro 2011
“A gente vê através da luz. Mas, e se ela fosse tanta que nos impedisse de enxergar normalmente e, assim, propusesse outras formas de perceber os espaços?”. A partir desta provocação, o artista paulista residente no Rio de Janeiro, Carlito Carvalhosa, criou uma instalação com cerca de 330 lâmpadas de 40 watts, instaladas nas paredes, no chão e no teto da SOSO+ Espaço Cultural (Avenida São João, São Paulo). O resultado dessa experiência pode ser conferido a partir do dia 09 de dezembro, às 19h, com a abertura da sua exposição Melhor Assim, em cartaz até do dia 26 de fevereiro de 2011. 
O site specific Melhor Assim representa uma continuação da pesquisa de Carlito Carvalhosa – que recentemente foi convidado para expor no átrio do MoMA, em Nova York, pelo impacto que tem conseguido causar com suas obras de grandes dimensões. Preenchendo os expositivos com diferentes materiais (como panos, árvores e postes de madeira), Carlito Carvalhosa tem criado obras que apagam, ou revelam, a arquitetura do lugar, provocando novas relações e diálogos entre o ambiente e as pessoas, numa estratégia contemporânea de ocupação. Esta é, aliás, uma das propostas do Programa Conexão+, uma realização da ZHN e do SOSO galeria de arte contemporânea africana, com apoio da Fundação Sindika Dokolo de  Angola.

+ sobre o programa
De acordo com um dos curadores do Programa, Daniel Rangel, o SOSO+ traz tanto em sua concepção quanto em sua estrutura a proposta de ocupação e de intercâmbio. “Desde o início, este local surgiu com uma proposta de estimular trocas entre diferentes culturas, entre a África e o Brasil. Agora, com o Programa Conexão+, este diálogo se estende para o espaço, numa proposta de ocupação artística que se relaciona com este prédio, o Hotel Central, construído por Ramos de Azevedo, e seu entorno, abarcando o centro de São Paulo e seu processo de revitalização”, explica Daniel que desenhou a proposta de curadoria do Programa Conexão+ com Fernando Alvim. 
Juntos, os dois irão apresentar na SOSO+ Espaço Cultural projetos de sites specific de diferentes artistas, durante todo o ano de 2011. “Carlito vai ser o primeiro, trazendo luz a este espaço, a esta rua, e iluminando este processo de ocupação artística, que visa contribuir para a dinamização e valorização do centro de São Paulo, a exemplo do que aconteceu em outras grandes cidades do país e do mundo”. Para o artista, a sensação que Melhor Assim pode causar, com seus quase 11.000 watts de potência, “pode ser como a de entrar num espaço de um outro mundo”. 
+ sobre Carlito
A escolha de Carlito Carvalhosa para abrir o Programa teve várias razões. Daniel Rangel já havia montado o seu site specific Roteiro para Visitação, dentro do Programa Ocupas, no Palácio da Aclamação, em Salvador, do qual é curador e que teve grande repercussão nacional. Este mesmo Programa, inclusive, deu ao paraibano José Rufino o prêmio de Melhor Exposição em 2010 no Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura para a mostra Faustus, também um projeto de site specific. Para Daniel, Carlito vem se destacando no cenário das artes atual com a realização de mostras de grande porte (além da exposição em Salvador, ele fez também A Soma dos Dias, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, que rendeu o convite ao MoMA; Apagador, no Museu de Arte Moderna da Bahia, entre outros). “As obras de Carlito são frutos de um processo contínuo de apropriação e re-significação. Melhor Assim possibilita não apenas uma experiência cognitiva e estética – de olhar com outros olhos objetos banais do cotidiano inseridos num estranho contexto, mas, também, uma experiência sensorial corporal diversa”, completa Daniel. 
+ sobre a SOSO+
Em fevereiro de 2009, se instalava em São Paulo, no segundo andar do prédio projetado por Oscar Niemayer, na Avenida São João, a Galeria SOSO arte contemporânea africana. De propriedade de Mário Almeida, a galeria de 200m2 surgiu com o objetivo de apresentar, difundir e comercializar no Brasil obras contemporâneas de africanos. Para isso, a SOSO começou a realizar exposições com apoio do artista e curador Fernando Alvim, da Fundação Sindika Dokolo.
Pouco mais de um ano depois, no dia 02 julho de 2010, a proposta da SOSO é expandida. Em frente à galeria, nas instalações do Hotel Central – prédio projetado por Ramos de Azevedo – e que funcionava como sede das residências artísticas dos projetos da SOSO, é aberto um novo lugar. O SOSO+ Espaço Cultural é criado com o objetivo de ser um ponto de encontro e diálogo entre o que há de melhor na produção atual de artes visuais do Brasil e de países africanos.  Para a sua abertura, foram apresentadas duas exposições do Projeto 3PONTES, integrante da II Trienal de Luanda, com obras de artistas contemporâneos da Bahia e curadoria de Daniel Rangel. Já nessas primeiras exposições, o Espaço registrou uma média de visitação de duas mil pessoas por mês. Estava consolidada a parceria entre Mario, Fernando e Daniel para os projetos da SOSO.
Agora, com o Programa Conexão+ , o SOSO+  amplia a sua proposta, tornando-se um lugar voltado também para a experimentação. Sites specifics surgem como resultados de um processo criativo contínuo, de pesquisa e montagem. Neste sentido, o Conexão+ significa também o elo de conexão entre a cidade e o próprio espaço, já que, paralelamente às exposições do Programa, o próprio prédio do Hotel Central começa a passar pelas obras de reforma que vão criar um novo Hotel “conceito”, com destaque para as artes.
minibio | Carlito Carvalhosa 
Carlito Carvalhosa nasceu em São Paulo, em 1961, e atualmente reside no Rio de Janeiro. Formou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da FAU/USP, em 1984 e, nesta década, integrou o grupo Casa 7, um dos mais importantes coletivos de artistas da chamada “Geração 80”. Entre 1989 e 1992, viveu e estudou em Colônia, na Alemanha, como bolsista DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico). 
Carlito participou de várias exposições no Brasil e no exterior, com destaque para as bienais de São Paulo, de Havana, de Cuenca, do Mercosul, a Bienal Brasil Século XX, a Mostra do Descobrimento em Buenos Aires (Argentina) e Bordeaux (França) e o Panorama de Artes do MAM São Paulo. Também expôs nos Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, no Paço Imperial do Rio de Janeiro, no Solar do Barão, em Curitiba, e no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. Em 2010, apresentou projetos de sites specifics no Palácio da Aclamação, em Salvador (Bahia), e na Pinacoteca do Estado de São Paulo. 
Possui obras em coleções de vários museus, incluindo o Museu de Arte Moderna e de Arte Contemporânea de São Paulo, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Em 2000, foi publicado o livro Carlito Carvalhosa, pela editora Cosac & Naify. Também é editor e produtor editorial de livros de arte e arquitetura, tendo recebido diversos prêmios nesta área.
Para 2011, além de ser o primeiro brasileiro convidado a expor no átrio do MoMA de Nova York, espaço nobre deste museu (antes, o Brasil já havia sido representado neste museu, em Nova York, com obras no PS1), Carlito vai ocupar com uma grande instalação os quase dois mil metros quadrados da nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de São Paulo. No Rio de Janeiro, ele vai montar uma intervenção na Fundação Eva Klabin, dentro do Projeto Respiração, e tem mostras já acertadas nas galerias Laura Alvim e Silvia Cintra + Box 4.
SERVIÇO
O que: Melhor Assim | Exposição de Carlito Carvalhosa 
Onde: SOSO+ Espaço Cultural (Av. São João, 284, Centro, São Paulo/SP)
Quando: abertura dia 09 de dezembro de 2010, às 19h. Visitação: de terça a sexta, das 11h às 19h, aos, sábado das 11h às 17h.
Entrada Gratuita
Realização: ZHN/ SOSO Apoio: Fundação Sindika Dokolo
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Rodrigo Linhares: 11 32223973
Ana Paula Vargas: 71 9995 9593