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CABELO LIVRO
Romulo Fróes no Oi Futuro Ipanema
oIDIOTA
Bob W na Gavea
Brigida Baltar no Oi Futuro
Cao Guimarães no MoMA e no PS1
O MoMA e o PS1 prestam tributo a Cao Guimarães “um artista cujo trabalho sente-se igualmente em casa tanto em galerias de arte como em salas de cinema”. Uma retrospectiva dos seus filmes e documentários será mostrada no MoMA e uma seleção dos seus curtas no PS1, nos dias 16 e 17 de julho. Tá lá no site do MoMa.
NAVE – Zach e Manabe



studio X
Multiplicidade – temporada 7 – no Oi Futuro
Evento de abertura tem lançamento do livro-catálogo “Multiplicidade 2010”
Em Drawn, Zach realiza uma performance orgânica e contínua ao alterar sinais de vídeo em tempo real. Daito mostra o projeto Eletric Stimulus, em que sons são obtidos a partir da captação dos movimentos de diferentes músculos de seu rosto. Juntos, os artistas apresentam uma experiência multimídia ao vivo, com projeção visual do mapeamento de inúmeras partes do corpo. Será a primeira execução no Brasil destes dois notáveis trabalhos, mixados em um único espetáculo.
Após a apresentação, haverá o lançamento do livro-catálogo Multiplicidade 2010, uma compilação sobre os espetáculos realizados pelo festival. Faz parte da publicação o caderno Fragmentos, com trabalhos paralelos ao evento reproduzidos em 100 páginas. Ao longo do ano, outras atrações do Multiplicidade irão compor o mosaico dessa experiência inovadora no campo das artes digitais. “Esse é um momento de quebra de paradigmas na educação, no conhecimento e na produção artística. Me atrevo a dizer que as transformações oriundas da tecnologia são como o movimento de vanguarda que criou a tradição do novo”, diz Batman Zavareze, curador do festival.
Surgido em 2005, o Multiplicidade tem como missão trazer para o Rio de Janeiro o que há de mais inovador e inusitado em termos de espetáculos multimídia, sempre usando a tecnologia para unir arte visual e sonoridade experimental. Em 2011, artistas consagrados e premiados no cenário cultural-tecnológico realizarão performances únicas, que certamente ficarão marcadas na história do festival.
A temporada 2010 promoveu encontros inesquecíveis, como a apresentação de Carlinhos Brown com Gualter Pupo e os designers doArterial. Outro espetáculo arrebatador foi a performance do Letuce, com uma piscina de bolinhas de isopor como tela de projeção, em que o público era convidado a interagir com a banda. O Multiplicidade realizou também duas apresentações no Oi Casa Grande: o DJ Spooky apresentou a obra Terra Nova Sinfonia Antarctica, e o espetáculo do maestro Eumir Deodato com o designer Breno Pineschi foi eleito um dos 10 Melhores Shows de 2010 pelo jornal O Globo.
Desde a primeira edição do festival, o público carioca viu passar pelos palcos do Multiplicidade artistas como Arnaldo Antunes, Tom Zé, Jaques Morelenbaum, Vik Muniz, The Cinematic Orchestra, Peter Greenaway, Naná Vasconcelos, Muti Randolph, AntiVj, João Donato, SuperUber, Raul Mourão, Daedalus, Kassin e Chelpa Ferro, entre outros.
A longevidade do projeto deve-se em grande parte ao patrocínio da Oi e à curadoria de Batman Zavareze, designer de formação e pesquisador por paixão. Apresentações únicas de grandes expoentes da música e tecnologia ficaram marcadas e viraram referência em jornais, revistas e, principalmente, conversas de bar.
“A Oi e o projeto Multiplicidade renovam, a cada ano, uma parceria fundamentada no conceito de convergência e na inovação permanente”, diz Maria Arlete Gonçalvez, diretora de Cultura do Oi Futuro. “A união de arte e tecnologia, que está presente no DNA do Oi Futuro, abre espaço à promoção de criadores de espetáculos multimídia que privilegiam a diversidade de linguagens, os cenários inusitados e sonoridades experimentais”, afirma.
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ATRAÇÕES DIA 30 DE JUNHO:
O trabalho de Zachary Lieberman consiste em aumentar as habilidades do corpo em se comunicar e “brincar” com a tecnologia, rompendo as barreiras entre o visível e o invisível, sempre utilizando softwares criados por ele mesmo. Com a instalação Drawn, acabou recebendo prêmios importantes nos festivais Ars Electronica e Cynet. Já fez parte de projetos de residência no Ars Electronica Futurelab, Eyebeam, Dance Theatre Workshop e o Centro de Novas Artes Hangar (Barcelona). Recentemente desenvolveu um software chamado EyeWriter, um rastreador de olhos abertos que ajuda artistas paralisados a desenhar de novo.
Nascido em 1976, Daito Manabe é graduado em Matemática pela Universidade de Ciências de Tokyo, formado pela IAMAS (International Academy of Media Arts and Sciences) e pelo curso DSP (Dynamic Sensory Programming). Sua habilidade em programação e pesquisa – consideradas de alto calibre – e seu estilo flexível renderam convites para participação em diversos projetos artísticos no Japão e em outros países. Em janeiro de 2009, Daito participou da abertura do Festival Ars Electronica Centre, em Linz (Áustria), com Zach Lieberman, Joel Gethin Lewis e Damian Frey. Seu projeto Electric Stimulus recebeu mais de 1 milhão de visitas no Youtube só no primeiro mês, o que motivou reportagens de TV na Rede Globo, CNN, MTV e Discovery Channel, entre outros. Daito é co-fundador, com Motoi Ishibashi, da 4nchor5, e vice presidente da Rhizoatiks (Empresa de Arte e Multimídia).
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SERVIÇO:
Festival Multiplicidade_Imagem_Som_
Data: Dia 30 de junho (quinta-feira)
Local: Oi Futuro Flamengo – Rua Dois de Dezembro, 63 Flamengo/Rio de Janeiro.
Horário: 19h30 e 20h30
Capacidade do local: 84 lugares
Censura: Livre
fotos anexo: Divulgação/Multiplicidade
e-flyer: http://www.caotica.com.br/
vídeo divulgação: http://youtu.be/a4wgWwjS_Hc
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Sobre o Oi Futuro
O Oi Futuro tem a missão de democratizar o acesso ao conhecimento para acelerar e promover o desenvolvimento humano. O principal foco das ações do instituto de responsabilidade da Oi é a promoção de um futuro melhor para os brasileiros, reduzindo distâncias geográficas e sociais. Os programas Oi Tonomundo, Oi Kabum! (escolas de arte e tecnologia), NAVE e Oi Novos Brasis atendem 600 mil crianças e jovens, desenvolvendo metodologias educacionais inovadoras, promovendo a inclusão digital e fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de professores e educadores da rede pública. Na área cultural, O Oi Futuro atua como gestor do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades. O Oi Futuro apoia, ainda, projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte. Este leque de atuação no terceiro setor foi completado recentemente, quando foi criado o Primeiro Programa Oi de Projetos Para o Meio Ambiente, lançado no final do ano passado pelo Oi Futuro. A Oi foi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos sócio-educativos inseridos na nova Lei. Mais infos: http://www.oifuturo.org.br/
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+ INFOS
Site Multiplicidade: http://www.multiplicidade.com/
Nas redes sociais: Facebook: http://www.facebook.com/
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Assessoria de imprensa do festival Multiplicidade: Binômio Comunicação (http://www.
Contatos: Marcelo Gusmão (21.7751 0116) e Joca Vidal (21.8798 6268)
Marco Veloso na Anita Schwartz
Nesta quarta, dia 29 de junho, Anita Schwartz Galeria de Arte apresenta a exposição individual do artista carioca Marco Veloso, que ocupa um lugar de destaque no panorama do desenho contemporâneo em nosso país.
A mostra ocupará os dois espaços do andar térreo com um conjunto totalmente inédito de seis séries -com 16 desenhos cada- além de 16 desenhos individuais, produzidos especialmente para esta exposição. As séries, quase todas produzidas nos últimos meses, são feitas em carvão sobre papel. Uma única delas apresenta partes em pastel oleoso.
Como é característico de seu trabalho, os desenhos têm traços fortes e marcantes, explorando os vários matizes do cinza, do preto e do branco. Dando prosseguimento a seu trabalho dos últimos anos, esta mostra também apresenta fundamentalmente uma série de paisagens imaginárias nas quais “o urbano e o natural, da mesma forma que a abstração e a figuração, são encontrados lado a lado. Um detalhe figurativo pode ser apresentado de forma inteiramente abstrata, enquanto uma configuração abstrata pode se revelar parte de uma forma reconhecível”.
Exposição do Chelpa Ferro no Aldrich Museum
‘O futuro da internet não está aqui’
Peguei o texto abaixo do Lawrence Lessig lá no site do caderno Link do Estadão.
O futuro da internet não está aqui
Por Lawrence Lessig
Ana Linnemann na Laura Alvim
Curso Arte e cultura no Brasil – Crises e saídas
Em seis encontros, o curso analisa como, ao longo do século XX, o Brasil constituiu para artistas e profissionais da cultura um campo autônomo de ação e criação, ligado ao mercado, à auto-gestão de recursos e ao Estado. As formas coletivas de atuação que, contra crises e falta de recursos, possibilitaram alguns dos modelos e soluções para os desafios do século XXI. De 7 a 12 de junho.
Arte e cultura no Brasil – Crises e saídas
professor Frederico Coelho
local Cinemateca do MAM terças-feiras, das 18h às 20h de 7 de junho – 12 de julho inscrição R$50,00 ementa O objetivo deste curso é, a partir de seis encontros, analisar como, ao longo do século XX, o Brasil constituiu para seus artistas e profissionais da cultura um campo autônomo de ação e criação – hora ligado mais ao mercado e à auto-gestão de recursos, ora ligado ao Estado. Ao mesmo tempo, pensar como esse campo autônomo desenvolveu uma série de formas coletivas de atuação que, sempre contra crises e falta de recursos, possibilitaram alguns dos modelos e soluções para os desafios do século XXI. Coletivos culturais, rasura do papel do autor, investimento em “economias criativas”, todas essas experiências hoje em voga encontram-se espalhadas em outros momentos de nossa história cultural. Ao estudá-las, sempre faremos um diálogo com os desafios que encontramos hoje – uma época plena de possibilidades, meios e tecnologias e ainda carente de recursos e certezas profissionais. programa
AULA 1 – Perspectiva geral do curso
História cultural brasileira e os desafios da arte no país ontem e hoje. AULA 2 – Arte, técnica, reprodutibilidade AULA 3 – Modernismos e modernidades no Brasil AULA 4 – Museus e Vanguardas: construtivismo brasileiro e renovação do sistema da arte AULA 5 -Arte, cultura e dinheiro: como financiar a utopia? AULA 6 – Arte, cultura, web e tecnologia: impasses e saídas bibliografia A bibliografia a seguir será complementada ao longo do curso com outras mídias que podem surgir durante os debates. AXT, Gunter e SCHÜLER, Fernando Luís (org.). Fronteiras do pensamento – ensaios sobre cultura e estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. YÚDICE, George. A conveniência da cultura – Usos da cultura na era global. Belo Horizonte: UFMG, 2004. |
Lançamento livro MOV + debate _ Parque Lage
Na próxima quinta, dia 9/6, no Parque Lage acontece o lançamento do livro MOV e um breve debate com Frederico Coelho e Felipe Scovino. Segue abaixo o release.
MOV – Publicação bilíngue documenta a série de esculturas cinéticas do artista Raul Mourão
A série de esculturas cinéticas aa qual o artista plástico Raul Mourão se dedica desde 2010 acaba de ganhar um livro bilíngue. Em 87 páginas, a publicação reúne, entre fotos que mostram a evolução do trabalho que já foi exposto em três individuais e três coletivas no Rio, em São Paulo e Porto Alegre, uma apresentação do artista; a transcrição de uma conversa via Skype realizada entre ele, a curadora Maria do Carmo Pontes e o pesquisador Frederico Coelho; e textos escritos para as exposições individuais onde a série foi apresentada, por Jacopo Crivelli Visconti, Felipe Scovino e Frederico Coelho.
A série Balanços começou no final de 2009, quando a Intrépida Trupe esteve no ateliê do artista e levou esculturas da série Grades para a sala onde ensaiavam o espetáculo Projeto Coleções. “Semanas depois, ao visitar um dos ensaios, me deparei com duas esculturas balançando uma sobre a outra no meio dos improvisos que iriam definir a coreografia do espetáculo. De volta ao ateliê, resolvi fazer novas experiências reproduzindo aquele movimento, e isso detonou toda essa série de esculturas cinéticas registrada em MOV”, conta o artista.
Segundo o crítico de arte Felipe Scovino, as obras “têm compromisso com o diálogo; são lúdicas ao mesmo tempo em que impõem a constante do afeto. Se nos minimalistas, a produção tende a ser fechada em si mesma, impossibilitando um diálogo com o público, a não ser quando se coloca como ameaça ou obstrução, Balanços se projeta como território de passagens, incorporando tudo aa sua volta”.
Raul Mourão nasceu no Rio de Janeiro, em 1967, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e apresenta seu trabalho desde 1991. Sua obra abrange a produção de desenhos, gravuras, pinturas, esculturas, vídeos, fotografias, textos, instalações e performances. Em 2010, sua recente série de esculturas cinéticas, que são objeto deste livro, foi exibida nas exposições individuais Balanço Geral, no Atelier Subterrânea, Porto Alegre; Cuidado Quente, na Galeria Nara Roesler, São Paulo; e Chão, Parede e Gente, na Galeria Lurixs Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
Elas também estiveram nas exposições coletivas Projetos (in)provados, na Caixa Cultural, Rio de Janeiro; Ponto de Equilibrio, no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; e Mostra Paralela 2010: A Contemplação do Mundo, no Liceu de Artes e Oficios, São Paulo.
MOV foi possível graças ao apoio do Programa Brasil Arte Contemporânea, da Fundação Bienal de São Paulo e do Ministério da Cultura e tem distribuição gratuita. Os exemplares serão distribuídos para profissionais do meio artístico, imprensa e instituições culturais do Brasil e do exterior. Após o lançamento, o livro será disponibilizado para download sob a licença Creative Commons no site www.automatica.art.br.
Projeto, produção e edição
Automatica
Coordenação editorial
Marisa S. Mello
Projeto gráfico
João Doria
Produção
Camila Goulart
Estagiária de producão
Luisa Hardman
Revisão
Duda Costa
Versão para o inglês
Paul Webb
Transcrição da conversa
Verônica Tomsic
Mc Fininho n’O Globo
Peguei lá no site d”O Globo a matéria da Suzana Velasco que saiu no Segundo Caderno na sexta passada.
RIO – Se tudo que Cabelo faz, música e obra de arte, vem da poesia, MC Fininho é um de seus heterônimos. No lar do compositor de funks melódicos, o Estúdio Área de Lazer é um ambiente escuro, com desenhos em LED e lambe-lambes nas paredes, onde ele grava e toca suas composições. No resto da casa, ele espalha seus livros, CDs, LPs e as obras de arte de sua coleção, todas de autoria do artista plástico Cabelo. Fininho nasceu há alguns anos, mas, nas últimas cinco semanas, deu um pulo da infância à independência. Pois agora o MC entra em cena, na galeria A Gentil Carioca, onde vai se apresentar ao lado de convidados do mundo do funk, sábado, a partir das 17h.
A história começou a tomar forma há pouco mais de um mês, numa conversa entre Cabelo e o artista plástico Raul Mourão, seu amigo. Com uma data para expor na galeria e tomado pela música por conta da preparação de um CD – seu primeiro solo -, Cabelo criou 11 funks em uma semana. E, junto com Raul, que se tornou o curador da mostra, concretiza o primeiro projeto em que une suas facetas de artista visual e compositor, “Cabelo apresenta: MC Fininho e DJ Barbante no Baile Funk (Gentil) Carioca”. A música volta e meia aparece em suas obras, porém como um elemento pontual. Agora, ela vai tomar um tanto do espaço da galeria. Sobretudo no dia da abertura, quando, num grande baile funk, Fininho será o destaque.
Manifestando poesia
Cabelo + Mc Fininho n’A Gentil Carioca
17h Dj Artur Miró
La Caja Negra na Pinta – London
Lucia Koch na Silvia Cintra Box 4
CABELO E Mc Fininho n’A Gentil Carioca
Quebrando o tabu
Descriminalizar as drogas: este é o mote de “Quebrando o tabu”, filme estrelado pelo ex-
Presidente Fernando Henrique Cardoso (e produzido, entre outros, por Luciano Huck), que
estréia, em circuito nacional, nesta sexta-feira.
O tema é polêmico, mas a causa vem ganhando mais e mais adeptos. FHC está cada vez mais
envolvido com ela, a ponto de presidir a Comissão Global de Políticas sobre Drogas, da qual
também participam, entre outros, os ex-Presidentes César Gavíria (da Colômbia), Ernesto
Zedillo (do México) e Ruth Dreifuss (da Suíça), o ex-Comissário para as Relações Exteriores
da União Européia, Javier Solana, e os escritores Carlos Fuentes e Mario Vargas Llosa. Nosso
Governador, Sérgio Cabral, manifestou-se a favor, logo que assumiu seu primeiro mandato.
A Presidente Dilma não se manifesta muito sobre o assunto, mas parece ser contra, uma vez
que não hesitou em demitir, logo no início de seu governo, o Secretário Nacional sobre Drogas,
Pedro Abramovay, quando este declarou ser favorável à descriminalização dos “pequenos
traficantes”.
A clivagem não é entre esquerda e direita ou entre caretas e doidões. Defender a
descriminalização não significa fazer a apologia do uso ou do tráfico de drogas; o ponto de
convergência dos que se alinham nesta frente do debate é o reconhecimento do fracasso de
políticas meramente repressivas, como a guerra contra as drogas comandada pelos EUA nas
últimas décadas. Se a idéia é a de incentivar a redução do consumo, os recursos seriam muito
melhor empregados se fossem direcionados à educação e ao combate à dependência. Ou seja,
se o tema fosse tratado como uma questão de saúde pública, e não de polícia.
Alguns países, como Portugal, Itália, Espanha e Alemanha, têm realizado avanços importantes
nesta direção. Com resultados interessantes. Aqui no Rio, como em outras grandes cidades
brasileiras, poderia ser um elemento a mais da estratégia de diminuição da violência em curso.
Dada a visibilidade internacional que teremos por conta dos grandes eventos, poderíamos
assim contribuir para dar um maior peso a esta questão no debate político mundial, e assumir
um papel de relevo neste debate.
Vergara no espaço MULTIPLO
VERGARA LIBERDADE PARQUE LAGE
MOV na SP arte
Mc Fininho vem aí! Baile/Show/Exposição n’A Gentil Carioca – 4 de junho
Lurixs na SP Arte
Rivane na Travessa
RoncaRonca 5 anos na Oi FM
Edu Coimbra na galeria Nara Roesler – SP
abertura/opening
05.maio.2011 – 19h>23h
may 5th, 2011 – 7pm>11pm
exposição/exhibition
06.maio > 04.junho.2011
may 6th > june 4th, 2011
seg/mon > sex/fri — 10h>19h
sab/sat — 11h>15h
Sempre interessado no espaço e na paisagem, Eduardo Coimbra traz à Galeria Nara Roesler seus trabalhos recentes e intriga uma vez mais o espectador com uma arquitetura insólita, neste caso, a “arquitetura do jogo”.
Na exposição, maquetes, objetos e desenhos subvertem a lógica, fazendo com que seus significados tomem outras direções. Como apontado por Agnaldo Farias por ocasião da exposição Do Conceito ao Espaço, realizada no Instituto Tomie Ohtake (2003), com suas intervenções em espaços públicos (maquetes), Coimbra “estilhaça as fronteiras de cada um destes territórios, demonstrando que a obra de arte é um objeto que traz aos olhos do espectador aquilo que até então ele não imaginava ser possível pensar”.
Logo na vitrine da galeria, Coimbra cria um objeto plano, Piscina – construído com um mosaico de azulejos -, que da rua parece tridimensional, iludindo os passantes pela trama da profundidade. Em Estádios, três maquetes trazem jogos inventados pelo artista, sempre com uma dinâmica espacial em que o “público” da arquibancada inserido no trabalho, participa também da “jogada”. Os campos têm composições distintas: um com labirintos, outro com a superfície inclinada e o terceiro dividido em dois quadrados. Já na maquete Bairro, dois quarteirões são vistos de cima – paisagem aérea que fixa telhados com duas águas.
Entre os objetos que compõem a mostra está Escotilhas, série formada por três peças criadas a partir de janelas de navio, mas sugerindo os holofotes de piscinas, cuja luz projeta três imagens distintas do interior de piscinas. Já Dados, par de dados espelhados de 66 cm com furos quadrados indicando os números, traz a galeria para dentro da obra ao criar um jogo de espelhos.
Em outra obra, Dan Descendo a escada, uma referência ao artista francês Daniel Buren, Coimbra trabalha o desenho e a tridimensionalidade ao construir uma escada com listras e espelhos, criando a sensação de “uma escada dentro da escada”. Outros dois trabalhos da exposição travam um diálogo entre o desenho e o objeto, fazendo surgir imagens em 3D instigantes que, assim como os desenhos de Escher, brincam com a ordem das coisas.
O texto Escotilha para outra idéia de espaço que Adolfo Montejo Navas escreveu para o catálogo da exposição está lá no site da galeria.