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Saiu hoje no segundo caderno a entrevista abaixo com Christo que eu peguei lá no site do Globo.

RIO – Aos 76 anos de idade e viúvo há dois, o artista americano de origem búlgara Christo Javacheff trabalha para erguer em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, aquela que, segundo diz, será “a maior e provavelmente a mais cara escultura da Terra”. “The Mastaba”, estrutura que se resume a uma pilha de barris de petróleo com 150 metros de altura e que foi idealizada em 1977 com a ajuda de sua mulher, Jeanne-Claude Denat (1935-2009), está perto de sair do papel. Valores ele não cita, mas afirma já ter petrodólares suficientes (conseguidos com a venda dos desenhos do projeto). Só aguarda autorização oficial para começar. Enquanto disso, Christo obteve sinal verde do governo americano para cobrir 60 quilômetros de um rio no Colorado, com a instalação “Over the river” — outro sonho de sua mulher, engavetado desde 1985. Ao GLOBO, o artista fala de sua rotina solitária e atri$e diz que não vem ao Brasil porque aqui não compram sua arte.

O senhor idealizou “The Mastaba” em 1977 para ser “a maior escultura da Terra”. Ela sai? Como ficou o projeto?
Chisto: Estou muito, muito, muito otimista com “The Mastaba”. Está num estágio superavançado. Acabo de chegar de Abu Dhabi, onde me reuni com nossos engenheiros e com representantes do governo local para conseguir as autorizações que ainda nos faltam. Estou muito animado. Vem aí não só a maior escultura do planeta como aquela que provavelmente também será a mais cara. Serão 410 mil barris de petróleo coloridos e empilhados horizontalmente, formando uma estrutura de mais de 150 metros de altura — mais alta do que a pirâmide de Quéops (Egito).
E quantos petrodólares custará?
Alguns (risos), mas ainda não posso falar disso. O que posso dizer é que, como em nossos outros projetos, não haverá patrocínio. É dinheiro nosso, obtido com a venda de desenhos e esboços que sempre fazemos.
Mas a ideia é desmontar “The Mastaba” depois de duas ou três semanas, como foi feito com os outros projetos?
Não. Não! “The Mastaba” não será desfeito. Se Jeanne-Claude estivesse viva, diria que não há nada que dure para sempre, mas neste caso acho que vai durar sim.
O senhor toca outro projeto simultaneamente a “The Mastaba”, certo?
É o “Over the river”, que começou em 1992 e só agora obteve a autorização do governo americano. Vamos cobrir 62 quilômetros do rio Arkansas, no Colorado, com um tecido translúcido prateado. Pela primeira vez na História, o Ministério do Interior emitiu um relatório de impacto ambiental para uma obra de arte. São mais de 1.600 páginas.
Tem data para ficar pronto?
Na melhor das hipóteses, em 2014. Fica no alto das Montanhas Rochosas, e ainda precisamos da autorização de dois condados.
Eles podem não dar?
Não. Só têm que processar os papéis do ministério. “Over the river” sai de qualquer jeito.
Em 50 anos, foram 22 projetos. Deles, só existem fotos…
Isso é exatamente o que torna nossa obra única. Proporcionamos momentos pontuais que lembram, ao mundo que tudo copia, que as coisas são efêmeras. Queremos propiciar momentos singulares, e isso desperta a curiosidade de muita gente. Não haverá outro Reichstag ou outra Pont Neuf embrulhados…
Por que não há patrocínio?
Porque queremos liberdade total. Nenhuma empresa pode comprar nossas ideias, e todas as imagens de nossos projetos têm registro de patente e direito autoral. Apesar de tentarem por aí, não podem ser exploradas.

Tentam?

Sim. Processamos várias empresas pelo uso de fotos de nossas instalações. Quando alugamos um lugar, tomamos todos os cuidados para impedir que ele sirva a outros propósitos comerciais. Quando fomos ao Reichstag, alugamos tudo num raio de um quilômetro. Quando pagamos US$ 3 milhões para usar o Central Park, nenhum evento poderia acontecer lá ao mesmo tempo. O parque era nossa propriedade.
Como é ser dono do Central Park, da Pont Neuf…?
Dá muito trabalho (risos). Somos responsáveis por limpeza, segurança, retirada de neve… Por isso, 15 dias é o tempo ideal para uma instalação.
Algum projeto deu errado?
Tivemos duas mortes no “The umbrellas”. Uma sombrinha voou e matou uma mulher na Califórnia. No Japão, um dos 2.200 funcionários foi eletrocutado.
Por que tecidos? Como escolhe as cores de seus trabalhos?
Os tecidos interagem bem com o vento, são sensuais. Escolhemos as cores depois de fazer testes no local, por isso elas nunca aparecem nos esboços.
O senhor ainda fala na primeira pessoa do plural…
Os dois projetos em que trabalho hoje em dia são de Jeanne-Claude também. Tudo ao meu redor é dela também…
Desde que ficou viúvo, teve novas ideias de instalações?
Não tenho condições de pensar em mais nada. “The Mastaba” e “Over the river” sugam uma quantidade enorme de energia e dinheiro.
Nada para o Brasil?
Não. Só vou a lugares que pagam pela minha arte, quer dizer, onde consigo vender desenhos e bancar meus projetos. Já tentei levar exposições ao Brasil, mas sempre me alegaram falta $dinheiro. Aos 76 anos, não gasto nem um minuto com o que não é arte. Não tenho relação com o público de arte daí e acho que nenhum museu tem trabalhos meus.
O senhor volta ao local em que fez instalações? Como é?
Em 2007, fomos à Austrália. Do alto dos penhascos que havíamos coberto, vendo tubarões no mar, Jeanne-Claude resumiu tudo: “É, estávamos loucos.”
A exposição Travessias – arte contemporânea na Maré (q acabou ontem) saiu no BLOGUE da Alexandra Lucas Coelho lá no Público.
1. Milhares de carros avançam pela Avenida Brasil, saindo do Rio. Por cima deles, presa a uma passadeira aérea, a legenda: “Amarécomplexo”. Milhares de carros avançam pela Avenida Brasil, entrando no Rio. Por cima deles, presa a uma passadeira aérea, a legenda: “Amarésimples”.
2. A Avenida Brasil é a grande porta do Rio de Janeiro. Milhares de carros a toda a hora, muitas horas parados. De um lado e do outro, quilómetros de velhas fábricas, armazéns, baldios, favelas. A favela da Maré. O complexo de favelas da Maré.
Há não muito tempo a Baía da Guanabara vinha até aqui. Muita da terra firme do Rio é aterro. A Maré chama-se Maré porque a favela ainda apareceu à beira da água, com gente de muitas partes. Segundo o último censo, hoje são 130 mil. Uma maré plana e parda, atravessada por vias rápidas de onde não se vêem caras. Quem vem de carro olha em frente. Mas nas últimas semanas, ao olhar em frente, vê a legenda: “Amarécomplexo”, “Amarésimples”.
3. — Isso é a obra do Marcos Chaves — diz o meu anfitrião, apontando a passadeira aérea.
O carro dá a volta para sair da avenida e entrar na favela. Logo no primeiro quarteirão funciona o Centro de Artes da Maré, um armazém onde há três anos a coreógrafa Lia Rodrigues trabalha em parceria com a organização Redes e o Observatório de Favelas.
Mesmo ao lado, há uma antiga fábrica que o Observatório de Favelas decidiu comprar para um novo projecto artístico, o Bela Maré. E para a estreia, convidou três curadores a organizar uma exposição de arte contemporânea, Daniela Labra, Luísa Duarte e o meu anfitrião nesta tarde de chuva, Frederico Coelho.
4. Entre dar aulas de literatura na faculdade (de Pêro Vaz de Caminha a Luiz Ruffato), organizar livros (o último, entrevistas de Tom Jobim), fazer argumentos de cinema (“Construção”, estreado na recente Mostra de São Paulo), escrever ensaios sobre cultura marginal dos anos 60 e 70 (Hélio Oiticica e por aí fora), ser DJ da Festa Phunk (“black music” e por aí fora) e jovem pai de duas gémeas, o Fred faz tantas coisas que esta não é a primeira nem será a última vez que abrevio o nome dele numa crónica.
Veio do subúrbio para a Zona Sul, o que lhe deu um mundo que falta à Zona Sul. Está em casa em toda a parte, e isso tem tudo a ver com arte contemporânea na Maré. Fazer do fora o dentro, do dentro o fora, de qualquer lugar o centro.
5. A chapinhar na chuva de Verão, chegamos à velha fábrica. “Travessias: Arte na Maré”, diz a fachada. À entrada, vários monitores de t-shirt amarela, uns de fora, outros da favela. Desde a inauguração houve ateliers, debates, visitas de escolas, e as perguntas de quem nunca entrou num espaço assim.
— A primeira pergunta que eles fazem é: “Paga para entrar?” — conta Fred. — E isso diz tudo: “Isso aqui não pode ser de graça para a gente.”
Avançamos para o centro do armazém, pé direito de três andares.
— Quando a gente chegou, estava atulhado de máquinas, de lixo. E não há no Rio de Janeiro um espaço desse tamanho a funcionar com arte contemporânea.
A um canto, uma projecção dos Filé de Peixe, um trio que recolhe fragmentos de videoarte, monta uma banca ambulante e vende os CD’s a dois ou três reais. Arte a dar a volta à pirataria.
Ao centro, uma escultura de André Komatsu com tijolos e tábuas, evocando os materiais e a instabilidade da favela. Ao ver isto, uma moradora viu as velhas barracas da Maré assentes em palafitas, quando por baixo havia água.
Ao fundo está a memória não só da fábrica como da infância dos cariocas. Porque a fábrica que aqui existiu entre 1960 e 2000, a Italy, fazia os copos e pratos de papel estampado que todos os cariocas reconhecem de festas, confeitarias e restaurantes. A artista Rochelle Costi ainda achou todo um espólio, então fez uma parede com fotografias e uma sala com mobiles de copos e pratos.
E mesmo Fred, que tantas vezes já viu isto, ao levantar os olhos para o mobile por cima da nossa cabeça vê pela primeira vez as estampas de São Cosme Damião.
— No subúrbio é uma tradição. No dia 27 de Setembro, as famílias compram doces e distribuem entre as crianças. Um Halloween do Brasil. Na minha infância isso era obrigatório porque era o aniversário da minha avó. Ela tinha sempre uma mesa cheia de doces e convidava as crianças da rua.
Uma rua em Olaria, do outro lado da Avenida Brasil.
6. E há uma sala só com cor e som, onde as crianças da favela fazem de si próprias a projecção.
E do primeiro andar pende o jardim de cores que são centenas de garrafas de refrigerante cheias de detergente colorido, porque há um morador da favela que as recicla, enche e vende, então a dupla de artistas Eli Sudbrack/Christophe Hamaide-Pierson encomendou-lhe centenas, que vão rodando, à medida que os visitantes trazem uma vazia e levam uma cheia.
E no pátio interno Henrique Oliveira ergueu uma escultura tão extraordinária que num primeiro momento podemos ver nela um altar com uma Pietá, antes de vermos a espuma, o zinco, o gesso, a areia, restos que ele colheu pela favela e com os quais foi moldando a parede, como se a matéria viesse do próprio edifício, uma cabeça aberta, uma barriga aberta, vísceras. Ele chama-lhe um abcesso. A chuva já o modificou, e não para. David Cronenberg ia adorar.
7. Quem percorrer listas de exposições na imprensa do Rio não achará esta.
— Porque a gente não está falando de violência, de pobreza, não tem baile funk, não tem capoeira — comenta Fred, apontando a escultura no pátio. — Mas esse cara não pensou se o pessoal da Maré ia entender. Ele fez o melhor que podia.
Tal como Raul Mourão, que no armazém ao lado montou três gigantescas esculturas cinéticas, aquilo a que ele chama “balanços”, uma estrutura de ferro encaixada noutra, de forma a que uma delas balance.
Fred vai de uma para a outra, empurrando a parte que balança. Todo o armazém parece ficar em movimento.
— Obviamente que no dia da inauguração dezenas de crianças se penduraram aqui.
Mourão tem feito muitos “balanços”, mas até agora nenhum com tamanho de avião num hangar. Aqui teve espaço, e quem viu viu.
8. Ao todo, a exposição reúne 17 artistas ou colectivos. Em alguns casos, obras que foram performances, outras que estão fora daqui, na rua. O que está na rua sujeita-se a todas as apropriações. Foi o que aconteceu com a peça de Matheus Rocha Pitta, um velho ônibus, estacionado aqui em frente. Ele encheu-o com tijolos, areia, objectos inanimados.
— De noite a galera vem aqui e faz tudo — diz Fred, subindo a bordo.
Por exemplo fumar “crack”. No banco do fundo há roupa amarrotada, mochilas velhas, pratas, papéis de coca.
Estamos na Maré, não deixámos de estar. A cem metros daqui há uma “boca de fumo” a vender droga, e mais adiante tráfico armado. A Maré é a próxima na programação da polícia carioca. O próprio BOPE, que é a tropa de elite, vai instalar-se cá.
9. Para voltar à cidade, atravessamos a passadeira aérea por cima da Avenida Brasil. A legenda continua ali para todos, acima do trânsito entre fora e dentro: “Amarécomplexo”, “Amarésimples”. Nada é nunca uma coisa só.

 

Nesta quinta-feira, dia 8 de dezembro, às 19h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro, e no dia 17 de dezembro, às 11h, na Livraria da Vila, na Alameda Lorena, em São Paulo, será lançado o livro “Carlos Vergara – Pintura” (Automatica Edições). Organizado pelo crítico de arte Paulo Sergio Duarte, o livro cobre 50 anos do trabalho de pintura de Carlos Vergara e comemora os 70 anos do artista. No dia do lançamento no Rio de Janeiro, haverá uma mesa-redonda com a participação de Carlos Vergara, Luis Camillo Osório e Paulo Sergio Duarte. No lançamento em São Paulo, estarão presentes o artista e Paulo Sérgio Duarte.

Paulo Sergio Duarte recolheu textos com diferentes abordagens para a pintura de Vergara publicados em catálogos e livros assinados por críticos como Luiz Camillo Osorio, Ronaldo Brito, Rodrigo Naves, Reynaldo Roels Jr., Alberto Tassinari, Paulo Venancio Filho e Gloria Ferreira, além dele próprio e do artista Helio Oiticica. O livro conterá ainda uma conversa realizada entre Carlos Vergara, Paulo Sergio Duarte, Paulo Venancio Filho, Ronaldo Brito e Tunga, publicada no catálogo da exposição do artista no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em 1991. “Carlos Vergara – Pinturas” terá 246 páginas, formato 24cm x 26cm com capa dura, texto bilíngüe (português/inglês), e uma tiragem de três mil exemplares.

O sábado lá na Bela Maré será assim:

17H-19H
Mesa com a participação dos artistas: Lucia Koch, Raul Mourão e Marcelo Cidade
Mediação: Frederico Coelho
20H
Show com Chelpa Ferro

(peguei lá na programação do site do Travessias)

Abaixo algumas fotos que Quito fez na terça passada, quando estivemos lá com Beto para arremates nas Setas de Rua e documentação das 3 esculturas na luz da manhã.

A Casa Daros, em parceria com CCBB RJ, MAM Rio e Oi Futuro, tem o prazer de convidar para o último encontro do Meridianos neste ano, que reunirá Julio Le Parc (Argentina), um dos mais importantes artistas cinéticos do mundo, e Iole de Freitas (Brasil). O programa é um ciclo de debates públicos que vem ocorrendo ao longo de 2011 entre artistas representados pela coleção Daros Latinamerica. Saiba mais sobre a programação em

29.novembro.2011 / às 18h30
Local: CCBB Rio – Teatro I 

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro / Rio de Janeiro
Entrada franca (inscrição pelo email meridianos@casadaros.net) 

Exposição, intervenções urbanas, vídeos, performances, oficinas, palestras e festas na favela da Maré 
Artistas Alexandre Sá, André Komatsu, Chelpa Ferro, Eli Sudbrack (AVAF) Emmanuel Nassar, Filé de Peixe, Henrique Oliveira, Lucia Koch, Marcelo Cidade, Marcos Chaves, Matheus Rocha Pitta, Michel Groisman, Raul Mourão, Ricardo Carioba, Rochelle Costi, Coletivo Pandilla Fotográfica e Davi Marcos. 
Galpão Bela Maré e Centro das Artes 
Rua Bitencourt Sampaio 169, Ramos
(próximo à Av Brasil, entre as passarelas 9 e 10) 

Abertura: 26 de novembro de 2011, sábado, às 16h
Até 18 de dezembro de 2011
Curadoria: Daniela Labra, Fred Coelho e Luisa Duarte
Realização: Observatório de Favelas, Espiral e
Automatica
Patrocínio: Petrobras e
Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro 
(Lei do ICMS) 
A partir do dia 26 de novembro, e até 18 de dezembro de 2011, será realizado o projeto “Travessias”, que apresentará no Galpão Bela Maré, em Nova Holanda na Maré, e ruas adjacentes, trabalhos criados especialmente para este projeto pelos artistas Alexandre Sá, André Komatsu, Chelpa Ferro (Luiz Zerbini, Barrão e Sergio Mekler), Eli Sudbrack (AVAF), Emmanuel Nassar, Filé de Peixe (Alex Topini, Fernanda Antoun e Felipe Cataldo), Henrique Oliveira, Lucia Koch, Marcelo Cidade, Marcos Chaves, Matheus Rocha Pitta, Michel Groisman, Raul Mourão, Ricardo Carioba, Rochelle Costi, Coletivo Pandilla Fotográfica e Davi Marcos.
Iniciativa do Observatório de Favelas, que comemora dez anos de atividades, o projeto “Travessias” tem curadoria de Daniela Labra, Fred Coelho e Luisa Duarte, e patrocínio da Petrobras e Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, via Lei do ICMS. “Travessias” é a primeira atividade do Galpão Bela Maré, que se propõe a ser um centro cultural dedicado às artes visuais na região. Além do Observatório de Favelas, o “Travessias” é uma realização da Espiral, com direção executiva de Letícia Monte, e da Automatica, com coordenação geral de Luiza Mello.

Abaixo algumas fotos q eu fiz na primeira visita ao Observatório/Galpão Bela Maré, quinta, 8 de setembro.



Parque 28 de novembro é um projeto que estou desenvolvendo com os arquitetos Pedro Rivera e Pedro Évora (RUA-LAB arquitetura) para a região do Complexo do Alemão. O convite partiu do secretário de segurança José Mariano Beltrame em agosto último.

O parque é uma imensa área verde com intervenções de arte e arquitetura que criam espaços de cultura, lazer, esporte e educação ambiental.  E isso é tudo o q eu posso adiantar sobre o projeto no momento…

As ilustrações abaixo sairam hoje na coluna do Ancelmo Gois no Globo (veja aqui online).

 Meia quadra de basquete (suspensa sobre caixa d’agua já existente) – fotomontagem RUALAB

Praça das esculturas – fotomontagem Quito

No dia sábado, dia 26 de novembro, inaugura no Galpão Bela na favela da Maré a exposição coletiva Travessias com curadoria de Daniela Labra, Frederico Coelho e Luisa Duarte. Com os artistas Andre Komatsu, AVAF, Henrique Oliveira, Lucia Koch, Luiz Zerbini, Marcelo Cidade, Marcos Chaves, Matheus Rocha Pitta, Raul Mourão, Ricardo Carioba, Rochelle Costi, Alexandre Sá, Filé de Peixe e Michel Groisman.

Travessias é uma iniciativa do Observatório de Favelas, com coordenação geral do Jailson de Souza, produção da Automática e da Espiral, arquitetura do escritório RUA e design gráfico do Tonho.

As imagens abaixo são os primeiros estudos que desenvolvi com o Quito para a exposição.

 

Trecho do programa de tv sobre arte contemporânea, CATÁLOGO, criação do diretor Marcos Ribeiro. Produzido pela TV Imaginária Produções, CATÁLOGO é uma realização CANAL BRASIL.


Lá no canal da Tv Imaginária no YOUTUBE é possivel assistir outros programas da série CATÁLOGO com Antonio Dias, Beatriz Milhazes, Afonso Tostes, Victor Arruda, Fernanda Gomes, Paulo Pasta, Marcos Chaves, Cabelo, Angelo Venosa, Leda Catunda, Iole de Freitas, Carlos Bevilacqua entre outros.