AMAQUINADEABRAÇAR – ensaio geral
Hoje tem ensaio geral d’A Máquina de abraçar, mas minha história com a peça começou 3 meses atrás quando a atriz Malu Galli invadiu minha casa e desandou a falar com enorme entusiasmo sobre o projeto, o texto, o autor, o autismo, Oliver Sachs, as atrizes etc. Malu tinha na cabeça a idéia de encenar a peça dentro de uma instalação/ambiente e achava que eu cumpriria bem essa tarefa. O convite não foi para construir um cenário mas sim um outro lugar diferente, sem nome, onde artes plásticas, cinema, música interagissem com a encenação. Me cerquei então do trabalho de alguns artistas para construir esse espaço e surgiu a idéia de dividir o galpão em 2 ambientes (ou 2 caixas como todos da produção estão chamando).
Na “caixa’ preta onde acontece a encenação existem 2 palcos um em frente ao outro e a platéia no centro. As cadeiras são giratórias e isso coloca o público em ação, uma hora você está na primeira fila, outra hora você está na última conforme a dinâmica das atrizes nos palcos. Numa outra caixa acontece uma exposição que antecede a peça. Como se o cenário tivesse escapado do teatro. Obras de 6 artistas: Caetano Gotardo, Chelpa Ferro, Eduardo Coimbra, Nino Cais e Rodrigo Marçal (som) dialogando com o tema da peça.
Chelpa Ferro